Sounds of youth in the metropolis: the different routes of the Hip Hop movement in the city of São Paulo
Autor: | José Carlos Gomes da Silva |
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Rok vydání: | 2011 |
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Zdroj: | Vibrant: Virtual Brazilian Anthropology, Volume: 8, Issue: 1, Pages: 70-94, Published: JUN 2011 Vibrant: Virtual Brazilian Anthropology v.8 n.1 2011 Vibrant Associação Brasileira de Antropologia instacron:ABA |
ISSN: | 1809-4341 |
DOI: | 10.1590/s1809-43412011000100003 |
Popis: | In this article I examine different moments of the hip hop movement in the city of São Paulo. I analyze the intimate relationship of this phenomenon with urban segregation. I first discuss the rise of break dancing in the downtown region in the mid-1980s. I find that the themes and sounds present in the music of this period express aspects of the centrality of public life in the metropolis. In the following decades, there was a shift of hip hop towards peripheral neighborhoods. In this context, I analyze the relationships between rap and a new modality of urban segregation, marked by a withdrawal of the elites into vibrant v.8 n.1 josé carlos gomes da silva fortified enclaves and the transformation of peripheral neighborhoods into “war zones,” controlled by local micro-powers and police violence. At this time, rappers assumed a position as chroniclers of a violent, segregated and silenced urban reality. I also map new cultural productions with a focus on saraus, which are spaces that bring together rap musicians, as well as poets and marginal writers. The frontiers between these groups are increasingly tenuous, many artists have dual affiliation. What unifies them is their reaction to and protest against violence and urban segregation. Abordo nesse artigo diferentes momentos do movimento hip hop na cidade de São Paulo. Analiso as íntimas relações desse fenômeno com os processos de segregação urbana. Discuto inicialmente o surgimento do break no centro urbano, em meados dos anos 80. Constato que os temas e sonoridades presentes nas músicas desse período expressam aspectos da centralidade da vida pública na metrópole. Nas décadas seguintes ocorreu o deslocamento do hip hop em direção aos bairros periféricos. Analiso nesse contexto as relações entre o rap e uma nova modalidade de segregação urbana, marcada pelo recolhimento das elites em enclaves fortificados e a transformação dos bairros periféricos em “zonas de guerra”, controladas por micro-poderes locais e violência policial. Os rappers assumem nesse instante a posição de cronistas de uma realidade urbana violenta, segregada e silenciada. Mapeio ainda as novas produções culturais centradas nos saraus, instâncias que agregam músicos de rap, mas também poetas e escritores marginais. As fronteiras entre esses grupos são cada vez mais tênues, muitos artistas possuem, inclusive, a dupla filiação. O que os unifica é a reação, o protesto contra a violência e a segregação urbana. |
Databáze: | OpenAIRE |
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