Consumo de formulações emagrecedoras e risco de transtornos alimentares em universitários de cursos de saúde
Autor: | Vanigleidson Silva do Nascimento, Tiago Coimbra Costa Pinto, Rosana Christine Cavalcanti Ximenes, Joanna D’Arc de Souza Cintra, Alisson Vinícius dos Santos, Gabriela Avelino da Silva |
---|---|
Jazyk: | angličtina |
Předmět: |
050103 clinical psychology
students lcsh:RC435-571 05 social sciences eating disorders estudantes transtornos alimentares 030227 psychiatry 03 medical and health sciences Psychiatry and Mental health 0302 clinical medicine Nível socioeconômico appetite suppressants lcsh:Psychiatry Socioeconomic status inibidores do apetite 0501 psychology and cognitive sciences |
Zdroj: | Jornal Brasileiro de Psiquiatria, Vol 67, Iss 4, Pp 239-246 Jornal Brasileiro de Psiquiatria v.67 n.4 2018 Jornal Brasileiro de Psiquiatria Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ Jornal Brasileiro de Psiquiatria, Volume: 67, Issue: 4, Pages: 239-246, Published: DEC 2018 |
ISSN: | 1982-0208 |
Popis: | RESUMO Objetivo Avaliar o consumo de formulações emagrecedoras e sua possível associação com o risco de transtornos alimentares (TAs) em universitários de cursos de saúde de diversos níveis socioeconômicos. Métodos Estudo epidemiológico transversal, realizado com 276 universitários matriculados em quatro cursos da área da saúde. Para a obtenção dos dados, utilizaram-se três instrumentos autoaplicáveis: o Eating Attitudes Test (EAT-26), o Bulimic Investigatory Test of Edinburgh (BITE) e, para investigar o consumo de formulações emagrecedoras, um questionário elaborado pela própria equipe de pesquisa. Para análise dos dados, aplicou-se o teste qui-quadrado, adotando-se o nível de significância de 5%. Resultados Vinte e um universitários apresentaram risco de TA pela escala EAT-26, correspondente a 7,6% dos pesquisados. A frequência do uso de formulações emagrecedoras foi de 7,2%. Houve associação significativa (p < 0,001) entre o uso de formulações emagrecedoras e a presença de risco para TA (33,3%), com percentual muito elevado quando comparado ao percentual de entrevistados sem risco de TA que estavam em uso de medicamentos (5,1%). Conclusões O consumo de formulações emagrecedoras esteve associado tanto à presença de risco para TA, nas escalas EAT-26 e BITE, quanto aos níveis socioeconômicos, principalmente para a classe de renda C. ABSTRACT Objective to evaluate the consumption of weight loss formulations and their possible association with risk of eating disorders (ED) in university students of health courses of different socioeconomic levels. Methods A cross-sectional epidemiological study was carried out with 276 university students enrolled in four health courses. To obtain the data, three self-applied instruments were used: the Eating Attitudes Test (EAT-26), the Bulimic Investigatory Test of Edinburgh (BITE) and to investigate the consumption of weight-loss formulations a questionnaire prepared by the research team was used. For the data analysis, the chi-square test was applied, adopting the level of significance of 5%. Results Twenty-one university students presented a risk of ED by the EAT-26 scale, corresponding to 7.6% of the respondents. The frequency of use of weight loss formulations was 7.2%. There was a significant association (p < 0.001) between the use of weight loss formulations and the presence of risk for ED (33.3%), with a very high percentage when compared to the percentage of non-ED respondents who were using medication (5.1%). Conclusions The consumption of dietary formulations was associated with both the presence of risk for ED, on the EAT-26 and BITE scales, and on socioeconomic levels, especially for income class C. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |