Rarámuri pathways to hold or to end of the world. Ethnographic theory, climate change and Anthropocene

Autor: Alejandro Fujigaki Lares
Jazyk: Spanish; Castilian
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Mana v.26 n.1 2020
Mana (Rio de Janeiro. Online)
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
Mana, Vol 26, Iss 1 (2020)
Mana, Volume: 26, Issue: 1, Article number: e261202, Published: 30 APR 2020
Popis: RESUMEN El objetivo de este artículo es problematizar cómo las premisas y las implicaciones del cambio climático y del Antropoceno están presentes, de forma previa y paralela, en la teoría-práctica rarámuri, específicamente a través del concepto de caminar-caminos y de las acciones nativas dedicadas al “cuidado del entorno” y a “sostener el mundo”. Dicha teoría etnográfica reconoce una multiplicidad de agentes internos y externos al kawí (montaña, sierra, mundo, la tierra, terruño), así como de vínculos que generan divergencias y fricciones inconmensurables y, en este sentido, es que puedo hablar de estrategias cosmopolíticas. Todo ello expresa que los rarámuri han reflexionado desde hace tiempo sobre el impacto de las acciones humanas en el entorno, ya sea cuidándolo o colaborando con el latente riesgo de que el mundo acabe, tal como está inscrito en sus mitos de origen. En términos rarámuri, los vínculos, sean individuales o colectivos, y las acciones concretas determinarán el mundo que se habitará, ya que seguir un camino específico -camino de los antepasados (anayáguari boé) o el camino otro (si’nú boé)- implica participar de flujos particulares de relaciones y de sustancias regenerativas|degenerativas. RESUMO O objetivo deste artigo é problematizar como as premissas e as implicações da mudança climática e do Antropoceno estão presentes, de maneira prévia e paralela, na teoria-prática rarámuri, especificamente através do conceito de caminar-caminos e ações nativas dedicadas a "cuidar do meio ambiente" e "segurar o mundo". Essa teoria etnográfica reconhece uma multiplicidade de agentes internos e externos ao Kawí (montanhas, serrado, mundo, terra), bem como de vínculos que geram divergências e fricções incomensuráveis e, nesse sentido, que posso falar sobre estratégias cosmopolíticas. Tudo isso expressa que os Rarámuri há muito refletem sobre o impacto das ações humanas no meio ambiente, seja cuidando ou colaborando com o risco latente de que o mundo vai acabar, como está inscrito em seus mitos de origem. Em termos rarámuri, os vínculos, individuais ou coletivos, e as ações concretas determinarão o mundo que será habitado, pois seguir um caminho específico - o caminho dos antepassados (anayáguari boé) ou o outro caminho (si'nú boé) - implica participar de fluxos particulares de relacionamentos e substâncias e regenerativas|degenerativas. ABSTRACT This article aims to question how the premises and implications of climate change and of the Anthropocene are present, in a prior and parallel way, in Rarámuri theory-practice, specifically, through the concept of caminar-caminos and native actions dedicated to "caring for the environment" and “hold the world.” This ethnographic theory recognizes a multiplicity of agents that are internal and external to the Kawí (mountain, mountains, world, land, homeland), as well as links that generate divergences and immeasurable frictions. In this sense, I can speak of cosmopolitical strategies. All of this demonstrates that the Rarámuri have long reflected on the impact of human actions on the environment, whether by taking care of it, or by collaborating with the latent risk that the world ends, as inscribed in their myths of origin. In Rarámuri terms, the links, whether individual or collective, and concrete actions will determine the world that will be inhabited, since following a specific path - be it the path of the ancestors (anayáguari boé) or the other path (si'nú boé) - implies participating in particular flows of regenerative|degenerative relationships and substances.
Databáze: OpenAIRE