Erosão hídrica associada a algumas variáveis hidrológicas em pomar de maçã submetido a diferentes manejos do solo
Autor: | Fabrício Tondello Barbosa, Ederson Gobbi, Luciano Gebler, Jorge Paz-Ferreiro, Romeu de Souza Werner, Ildegardis Bertol, Roger Robert Ramos |
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Přispěvatelé: | EDERSON GOBBI, UDESC, ILDEGARDIS BERTOL, UDESC, FABRÍCIO TONDELLO BARBOSA, UDESC, ROMEU DE SOUZA WERNER, UDESC, ROGER ROBERT RAMOS, UDESC, JORGE PAZ-FERREIRO, UNIVERSIDAD DA CORUÑA - ESPANHA, LUCIANO GEBLER, CNPUV. |
Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2011 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Brasileira de Ciência do Solo, Vol 35, Iss 3, Pp 1013-1024 (2011) Revista Brasileira de Ciência do Solo v.35 n.3 2011 Revista Brasileira de Ciência do Solo Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS) instacron:SBCS Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA-Alice) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) instacron:EMBRAPA |
ISSN: | 1806-9657 |
Popis: | O manejo do solo em cultivos perenes, como pomares, influencia a erosão hídrica. O presente estudo avaliou as perdas de solo e água sob chuva simulada em um Latossolo, em pomar de maçã, entre os meses de agosto de 2007 e abril de 2008, na estação experimental de fruticultura de clima temperado da Embrapa Uva e Vinho, em Vacaria (RS). O trabalho foi conduzido em parcelas experimentais de 3,5 x 11 m, sob chuvas com 1 h de duração e intensidade constante ao longo delas, com variação de 70 a 88 mm h-1 entre uma chuva e outra. Os sistemas de manejo estudados foram: 1) capina manual sob a copa das plantas e solo coberto com gramíneas e leguminosas no restante da área (ST); 2) aveia não dessecada, em que as sementes foram incorporadas ao solo, com capina manual em toda a área, dois meses antes do início dos testes de chuva (AN); 3) aveia dessecada quimicamente sete dias antes do início dos testes de chuva, em que as sementes foram incorporadas ao solo com enxada rotativa em toda a área, dois meses antes do início dos testes (AD); e 4) solo sem cobertura, em que a vegetação, após ter sido dessecada, foi removida da superfície do solo em toda a área com capina manual, um dia antes de iniciar os testes de chuva (SC). A forma de manejo da superfície do solo e o número de chuvas influenciaram a erosão hídrica; as perdas de solo variaram amplamente, enquanto as perdas de água apresentaram menor variação. Apesar da mobilização do solo para implantação de aveia, os tratamentos AN e AD com esse cultivo mostraram a mesma eficácia de controle da erosão em relação ao tratamento ST, em que o solo foi mobilizado apenas sob a copa das plantas. A eliminação da cobertura do solo no tratamento SC aumentou expressivamente as perdas de solo em relação aos tratamentos com cobertura; no que se refere às perdas de água, a diferença foi menor. O tempo de ocorrência do escoamento superficial influenciou a perda de solo; observou-se aumento dessa variável com o aumento do tempo de enxurrada até certo momento, a partir do qual diminuiu, independentemente do tratamento; a perda de água aumentou até certo momento e estabilizou. Houve relação inversa entre razão de perda de solo e razão de perda de água, independentemente do tipo de cobertura do solo e do sistema de manejo sob as macieiras. O modelo exponencial ajustou-se a essa relação. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |