Níveis de heterozigose e sua relação com mecanismos de variabilidade genética em feijão

Autor: Thayse Cristine Vieira Pereira, Altamir Frederico Guidolin, Nicole Trevisani, Rita Carolina de Melo, Jefferson Luís Meirelles Coimbra
Rok vydání: 2017
Předmět:
Zdroj: Revista Ciência Agronômica, Vol 48, Iss 3, Pp 480-486
Revista Ciência Agronômica, Volume: 48, Issue: 3, Pages: 480-486, Published: JUL 2017
Revista Ciência Agronômica v.48 n.3 2017
Revista ciência agronômica
Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron:UFC
ISSN: 1806-6690
Popis: Heterozygosity is an extremely important resource in early breeding programs using autogamous plants because it is usually associated with the presence of genetic variability. Induced mutation and artificial hybridization can increase distinctly the proportion of loci in heterozygosis. This study aimed to compare segregating and mutant populations and relate the mechanisms used to generate variability with their respective heterozygosity levels tested. The treatments mutant populations (M2, M3, M4, M5, M6 and M7), segregating populations (F4, F5 and F6) and lines (BRS Pérola and IPR Uirapuru) were evaluated by multivariate analysis and compared by orthogonal contrasts. The canonical discriminant analysis revealed which response variables contributed to differentiate the treatments assessed. All orthogonal contrasts involving the mutant populations showed significant differences, except the contrast between M2 vs. M3, M4, M5, M6, M7. The orthogonal contrast between the mutant and segregating populations denotes a significant variation in the interest in genetic breeding. The traits stem diameter (1.41) and number of legumes per plant (2.72) showed the highest canonical weight in this contrast. Conversely, number of grains per plant (-3.58) approached the mutant and segregating populations. No significant difference was observed in the linear comparison of means F5 vs. F6. The traits are fixed early in the segregant populations, unlike the mutant populations. Comparatively, induced mutation provides more loci in heterozygosis than artificial hybridization. Selection pressure should vary according to the variability creation mechanism used at the beginning of the breeding program. RESUMO Em plantas autógamas, a heterozigose é um recurso extremamente importante no início do programa de melhoramento, pois geralmente está associada a presença de variabilidade genética. A mutação induzida e a hibridação artificial podem aumentar a proporção de locos em heterozigose distintamente. O objetivo do trabalho foi comparar populações segregantes e mutantes relacionando os mecanismos utilizados para geração de variabilidade com os respectivos níveis de heterozigose testados. Os tratamentos populações mutantes (M2, M3, M4, M5, M6 e M7), populações segregantes (F4, F5 e F6) e linhagens (BRS Pérola e IPR Uirapuru) foram avaliados por meio de uma análise multivariada e comparados por contrastes ortogonais. A análise discriminante canônica apontou quais variáveis-respostas contribuíram para diferenciação dos tratamentos avaliados. Todos os contrastes ortogonais envolvendo as populações mutantes apresentaram diferença significativa, exceto o contraste entre M2 vs. M3, M4, M5, M6, M7. O contraste ortogonal entre as populações mutantes vs. segregantes denota uma variação significativa de interesse ao melhoramento genético. Os caracteres de maior peso canônico neste contraste foram: diâmetro do caule (1,41) e número de legumes por planta (2,72). De modo contrário, o número de grãos por planta (-3,58) aproximou as populações mutantes e segregantes. Na comparação linear de médias F5 vs. F6 não ocorreu diferença significativa. Os caracteres são fixados precocemente nas populações segregantes, diferente do que ocorreu com as populações mutantes. Comparativamente, a mutação induzida proporciona mais locos em heterozigose do que a hibridação artificial. A pressão de seleção deve ser praticada diferentemente conforme o mecanismo de criação de variabilidade empregado no início do programa de melhoramento.
Databáze: OpenAIRE