EXTRAÇÃO DE METAIS TÓXICOS EM SOLOS CONTAMINADOS UTILIZANDO O MILHO COMO POSSÍVEL FITORREMEDIADOR

Autor: Joaquim Rodrigues de Oliveira Neto, Natan Cabral Murro, Cesar Vanderlei Nascimento, Maíra Rodrigues Uliana, Patricia Alexandra Antunes
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Colloquium Exactarum, Vol 13, Iss 3 (2022)
ISSN: 2178-8332
Popis: A fitorremediação é uma alternativa na descontaminação do meio ambiente, no qual utilizam as plantas capazes de absorver os íons contaminantes. Deste modo, a pesquisa científica tem como objetivo de verificar se o milho consegue fitoextrair, acumular, hiperacumular e tolerar os metais tóxicos na biomassa vegetal em solos contaminados antropicamente. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, composto por quatro tratamentos com quatro repetições, totalizando dezesseis parcelas para cada contaminante. A aplicação dos metais e do EDTA foram realizados na forma de solução, contaminando o solo após 46 dias da maturação do milho em vasos. As concentrações foram acima dos valores de intervenção da CETESB. As análises do solo e dos tecidos vegetais foram realizadas pelo Espectrômetro de Absorção Atômica, no qual resultaram em concentrações significativas. Os resultados da Analise de Variância e Teste de Tukey post-hoc, sofreram uma redução da biomassa seca e um aumento da quantidade acumulada. O milho foi tolerante a maior dose de chumbo, porém foi intolerante as maiores doses de cádmio e cromo. Deste modo, os resultados indicaram que o milho fitoextraiu os contaminantes eficientemente, porém não pode ser utilizado como fitorremediadora em locais contaminados pois provocam a intoxicação alimentar para os seres vivos, uma vez que o milho é utilizado no Brasil e no mundo para alimentação animal e para indústria alimentícia de altas qualidades nutricionais e energéticas.
Databáze: OpenAIRE