Efeito da oxigenação hiperbárica no reparo ósseo de ratos diabéticos

Autor: Pâmella Coelho Dias
Přispěvatelé: Hiraki, Karen Renata Nakamura, Dechichi, Paula, Balbi, Ana Paula Coelho, Bernardes, Sérgio Rocha
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFU
Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
DOI: 10.14393/ufu.di.2016.175
Popis: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais A hiperglicemia crônica decorrente do diabetes mellitus afeta múltiplos órgãos interferindo na qualidade de vida. No osso, esse quadro altera a resistência e a densidade mineral óssea, além de suprimir a atividade dos osteoblastos, levando a um desequilíbrio no processo de reparo ósseo. A oxigenoterapia hiperbárica (HBO) é sugerida como tratamento adjuvante para aceleração do reparo ósseo. O presente estudo avaliou os efeitos da HBO na quantidade de mastócitos e na neoformação óssea em estágio inicial do reparo ósseo em ratos diabéticos e normoglicêmicos. A hipótese do estudo foi que a HBO poderia melhorar o reparo ósseo em osso de indivíduo diabético. Os animais foram divididos em quatro grupos iguais: Controle (C); Controle + HBO (CH); Diabetes (D) e Diabetes + HBO (DH). O diabetes foi induzido com estreptozotocina (65mg/kg) e trinta dias após a indução foram criados defeitos ósseos nos fêmures de todos animais. A HBO iniciou-se imediatamente após o procedimento cirúrgico, sendo realizada diariamente por 7 dias, nos grupos CH e DH. Sete dias após a cirurgia, todos os animais foram submetidos à eutanásia. As diáfises dos fêmures foram removidas, fixadas, desmineralizadas e processadas para inclusão em parafina. Os cortes semi-seriados obtidos foram corados em Hematoxilina-Eosina (HE), Tricrômico de Mallory e Azul de Toluidina. Nos cortes em HE foi realizada análise qualitativa, onde foram avaliados os aspectos morfológicos do reparo ósseo na área da lesão, observando presença de coágulo, células inflamatórias e tecido de granulação, além de tipo de tecido ósseo, morfologia das células e organização e espessura das trabéculas ósseas. Nos cortes em Tricrômico de Mallory e Azul de Toluidina foram obtidas porcentagem de matriz óssea neoformada e quantidade de mastócitos, respectivamente. A análise qualitativa mostrou que o grupo CH apresentou estágio mais avançado de reparação óssea comparado ao grupo C, apresentando trabéculas ósseas mais espessas e maior preenchimento ósseo na área da lesão. Nos grupos D e DH a lesão mostrou-se parcialmente preenchida com tecido ósseo neoformado, com trabéculas mais finas e poucas áreas associadas a osteoclastos, em comparação ao grupo controle. A análise histomorfométrica, mostrou aumento significativo na neoformação óssea (p
Databáze: OpenAIRE