Consorciando os habitantes: As experiências das 'zonas O' e dos 'topónimos' em Roma
Autor: | Carlo Cellamare, Antonella Perin |
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Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2012 |
Předmět: |
urban policies
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Zdroj: | Revista Crítica de Ciências Sociais, Iss 91, Pp 239-254 (2012) Revista Crítica de Ciências Sociais, Vol 91, Pp 239-254 (2010) |
ISSN: | 2182-7435 0254-1106 |
Popis: | Em Roma, no último século, o fenómeno do abusivismo (que em italiano indica uma verdadeira “cultura da ilegalidade urbana”) tornou‑se uma modalidade comum de desenvolvimento dos aglomerados urbanos. O fenómeno – que tinha originalmente um cariz “de necessidade”, devido à incapacidade dos poderes públicos de resolver a falta de habitação das camadas sociais mais vulneráveis – tornou‑se, com o passar do tempo, uma forma de construção de habitações de qualidade a custos acessíveis, pensadas para um público mais abastado, e depois uma actividade especulativa, envolvendo situações em que o construtor não coincide necessariamente com o residente e os usos do solo não são apenas residenciais. Desde o Plano Regulador Geral de 1962, as coligações progressistas que governaram a capital têm vindo a enfrentar o fenómeno de forma estrutural. Este artigo descreve uma medida idealizada pelo Município – na ausência de uma lei nacional para regularizar a cidade informal – baseada na construção de consórcios de autorrecuperação por parte dos habitantes e reflecte sobre o valor acrescentado da participação dos moradores na regularização legal e urbanística das áreas onde vivem. In Rome during the last century, the phenomenon of abusivismo (which in Italian signifies a genuine “illegal urban culture”) became a common method of developing urban agglomerations. With the passing of time the phenomenon – originally seen as a “necessity” due to the inability of the public authorities to find a solution to the lack of housing for the more vulnerable sections of society – became a means of building quality housing at accessible prices, designed for a wealthier public and, later, a speculative activity, involving situations in which the builders were not necessarily residents and the land was not used for residential purposes only. Since the 1962 General Regulatory Plan, the progressive coalitions governing the capital have been dealing with the phenomenon structurally. This article describes a measure devised by the City Council – in the absence of any national legislation regulating the informal city – based on creating consortiums of residents for independent recovery work, and discusses the added value of residents’ participation in the legal and urban development regulation of the areas in which they live. À Rome, au siècle dernier, le phénomène de l’abusivisme (qui en italien indique une vraie “culture de l’illégalité urbaine”) est devenu une modalité commune de développement des agglomérations urbaines. Le phénomène – qui, à l’origine, avait un caractère “de nécessité”, en raison de l’incapacité des pouvoirs publics à résoudre le manque de logements des couches sociales les plus vulnérables – devint, au fil du temps, une forme de construction d’habitations de qualité à coûts accessibles, pensées pour un public plus cossu, et ensuite une activité spéculative, entraînant des situations où le constructeur ne coïncide pas nécessairement au résidant et les utilisations du sol ne sont pas que résidentielles. Depuis le Plan Régulateur Général de 1962, les coalitions progressistes qui ont gouverné la capitale ont affronté le phénomène de façon structurelle. Cet article décrit une mesure idéalisée par la Mairie – en l’absence d’une loi nationale pour régulariser la ville informelle – ayant pour base la construction de consortiums d’auto-récupération de la part des habitants et se penche sur la valeur ajoutée de la participation des résidants à la régularisation légale et urbanistique des zones où ils vivent. |
Databáze: | OpenAIRE |
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