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Introdução: As adolescentes grávidas destacam-se por atingir cerca de 60 a 80 % nos casos de gravidez não planejada no Brasil, decorrente do nível social. Objetivo: Identificar na literatura científica brasileira as obras que abordam as questões socioeconômicas que influenciam na visão da gestação na puberdade sob a ótica da equipe de saúde. Métodos: Revisão integrativa de literatura a partir da questão <> realizou-se a coleta de produção científica no período de 2009 a 2019, na biblioteca virtual SciElo, na base de dados Google Acadêmico e nos periódicos Cogitare Enfermagem, ACIA, Cesumar, Paideia, REBen, Adolescência e Saúde, empregando os descritores “gravidez na adolescência’’; “equipe de saúde” and “alteração psicossocial”. Resultados: Os artigos estudados apontam uma grande relação entre a situação socioeconômica e as alterações psicossociais, assim como a situação familiar na qual essas jovens estão inseridas. Essas alterações se evidenciaram ao longo dos estudos decorrentes da evasão escolar, que está presente na maioria dos casos, e ao ciclo repetitivo vivenciado por essas jovens que passa de mãe para filha, o uso de drogas tanto das adolescentes quanto dos pais das adolescentes também está presente em praticamente todas as literaturas aqui citadas. A importância da equipe de saúde fica evidente uma vez que, os profissionais de saúde ficam responsáveis por todo o processo de identificação, direcionamento e promoção dessas gestantes oferecendo uma assistência completa. Conclusão: A equipe de saúde tem o maior contato com a gestante e encontra-se como responsável em identificar a situações psicossocial das jovens mães quando identificadas, se for necessário, encaminhar para apoio psicológico e também a programas sociais disponibilizados pelo governo o qual auxilia essas jovens reduzindo os riscos para a adolescente e para o feto uma vez que a saúde mental interfere diretamente no funcionamento normal de todo nosso sistema. |