Transfusión consciente de hemoderivados. Revisión sistemática del los factores indicativos del gatillo para la infusión de los componentes sanguíneos

Autor: José Costa, Fábio Costa Aguiar, José Eduardo de Oliveira Lobo, Ricardo Bittencourt
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2012
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Anestesiologia, Vol 62, Iss 3, Pp 406-410 (2012)
Revista Brasileira de Anestesiologia v.62 n.3 2012
Revista Brasileira de Anestesiologia
Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)
instacron:SBA
Revista Brasileira de Anestesiologia, Volume: 62, Issue: 3, Pages: 406-410, Published: JUN 2012
Popis: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Com o avanço da tecnologia cirúrgica e anestésica, expandem-se as indicações de intervenção, assim como, em muitos casos, a necessidade de transfusão de hemoderivados. Com grande valor científico, o tema a ser exposto é alvo de infindáveis discussões que fornecem diferentes diretrizes nos diversos aspectos clínicos e laboratoriais. O objetivo dessa revisão é determinar os sinais clínicos, laboratoriais e de monitoração que devem guiar o início da hemotransfusão, evitando-se qualquer risco e o uso desnecessário de recursos, além da demora no início da terapia, determinando hipóxia tecidual e suas consequências. CONTEÚDO: Foram utilizados artigos científicos de ensaios clínicos e revisões sobre vários assuntos abordados no presente conteúdo. Estes foram divididos em orientações segundo aspectos clínicos e laboratoriais. Após a aplicação da estratégia de busca acima relatada, foram identificados 2.608 artigos científicos do gênero, porém somente 17 referências originais foram selecionadas pelos critérios de inclusão. CONCLUSÕES: A literatura é incerta sobre os critérios clínicos que devem guiar o ponto ideal de início da terapia transfusional, de maneira a se otimizar as relações risco/custo/benefício. Estudos revelam que não existe diferença significativa da oferta de oxigênio (O2) quando se comparam níveis de hemoglobina (Hb) entre 6 e 10 g.dL-1, principalmente pela redução da viscosidade sanguínea, facilitando o fluxo vascular aos tecidos. Existe, no entanto, uma tendência de se recomendar o gatilho da transfusão (GT) sempre que ela atinja valores tão baixos quanto 6-7 g.dL-1. Essa mesma tendência indica que hemácias nunca devem ser administradas com Hb em níveis maiores do que 10 g.dL-1, exceto em situações especiais. BACKGROUND AND OBJECTIVES: With the surgical and anesthetic technology advance the indications for intervention are expanding, as well as the need for blood transfusions. Because of its great scientific value, the content to be exposed is subject for endless discussions that provide different guidelines in various clinical and laboratory aspects. The objective of this review is to determine the clinical, laboratorial, and monitoring signs that should guide blood transfusion initiation, avoiding any risk and unnecessary use of resources, as well as the delay on starting therapy, determining tissue hypoxia and its corollaries. CONTENT: Scientific articles of clinical trials and reviews were used to range various subjects approached in the present content. These subjects were divided according to clinical and laboratorial aspects. Once the described search finished, 2,608 papers were identified, but only 17 original references were selected by inclusion criteria. CONCLUSIONS: Literature is unclear about clinical criteria on the ideal moment to begin the transfusion therapy in order to optimize the relations risk/ and cost/benefit. Studies show that there is no significant difference of oxygen supply (O2) in a comparison of hemoglobin (Hb) levels between 6 and 10 g.dL-1, mainly by reduced blood viscosity, facilitating the vascular flow to tissues. However, there is a tendency to recommend the transfusion trigger (TT) when it reaches low values as 6-7 g.dL-1. This same tendency indicates that red blood cells should never be administered with Hb levels > 10 g.dL-1, except in special situations. JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Con el avance de la tecnología quirúrgica y anestésica se han extendido las indicaciones de intervención y en muchos casos, la necesidad de transfusión de hemoderivados. Con un gran valor científico, el tema que se expone es objeto de infinitas discusiones que acaban suministrando diferentes directrices en los diversos aspectos clínicos y laboratoriales. El objetivo de esta revisión, es determinar los signos clínicos, laboratoriales y de monitorización que deben guiar el inicio de la hemotransfusión, evitando el riesgo y el uso innecesario de recursos y la demora en el inicio de la terapia, determinando la hipoxia tisular y sus consecuencias. CONTENIDO: Se usaron artículos científicos de ensayos clínicos y revisiones sobre varios asuntos abordados en el texto que se presentará a continuación, dividido en orientaciones según los aspectos clínicos y laboratoriales. Después de la aplicación de la estrategia de búsqueda anteriormente relatada, se identificaron 2.608 artículos científicos del género, pero solamente 17 referencias originales se seleccionaron por los criterios de inclusión. CONCLUSIONES: La literatura no es muy exacta sobre los criterios clínicos que deben guiar el punto ideal de inicio de la terapia transfusional, optimizando las relaciones riesgo/ y coste/beneficio. Los estudios arrojan que no hay diferencia significativa de la oferta de oxígeno (O2) cuando se compara con los niveles de hemoglobina (Hb) entre 6 y 10 g.dL-1, principalmente por la reducción de la viscosidad sanguínea, facilitando el flujo vascular a los tejidos. Existe, sin embargo, una tendencia de recomendar el gatillo de la transfusión (GT) siempre que esa tendencia alcance valores tan bajos como 6 a 7 g.dL-1, y los hematíes nunca deben ser administradas con Hb en niveles mayores que 10 g.dL-1, con excepción de las situaciones especiales.
Databáze: OpenAIRE