AS ABÓBADAS DE CAIXOTÕES NA ARQUITETURA PORTUGUESA DO SÉCULO XVI E O CONTRIBUTO DE JOÃO DE RUÃO
Autor: | Rui Lobo, Ana Margarida Vaz |
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Rok vydání: | 2020 |
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Zdroj: | digitAR-Revista Digital de Arqueologia, Arquitectura e Artes; N.º EX2 (2020): João de Ruão; 171-192 digitAR-Digital Journal of Archaeology, Architecture and Arts; No. EX2 (2020): João de Ruão; 171-192 digitAR-Revista Digital de Arqueologia, Arquitectura e Artes; Núm. EX2 (2020): João de Ruão; 171-192 |
ISSN: | 2182-844X |
DOI: | 10.14195/2182-844X_EX2 |
Popis: | During the Renaissance, the use of coffered arches and vaults was a powerful resource given its suggestive association with Roman art and architecture. In Coimbra, Jehan de Rouen will be a fundamental character in the dissemination of these new formal elements in specific architectural pieces of his production. In his wake, Diogo de Castilho will apply coffered vaults in the churches of the new university colleges (Graça, S. Jerónimo) stating the city as an important focus of 16th century Portuguese architecture. An important issue would be the definition of a "canonical" formulation for these vaults, which will progress (at the end of the 16th century) towards the circumscription of an odd number of rows, with a central chain of coffers being affirmed – an evolution that replicated what had happened in other, more “central”, European artistic contexts such as Italy itself. No Renascimento, o emprego de arcos quartelados e de abóbadas de caixotões constituiu um recurso marcante na arte e na arquitetura, dada a sua associação sugestiva à arte e arquitetura romanas. Em Coimbra, João de Ruão será um personagem fundamental na divulgação destes novos elementos formais no âmbito da produção de peças de arquitetura específicas. Na sua senda, Diogo de Castilho irá aplicar abóbadas de caixotões nas igrejas dos novos colégios (Graça, S. Jerónimo) afirmando a cidade do Mondego como um importante foco da arquitetura portuguesa do Renascimento. Uma questão importante será a definição de uma formulação “canónica” para essas abóbadas que tenderão (em finais do século XVI) para a conformação de um número ímpar de fiadas, com a afirmação de uma cadeia central de caixotões – uma evolução que replicava o que sucedera em outros contextos artísticos, mais “centrais”, da Europa, como a própria Itália. |
Databáze: | OpenAIRE |
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