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Este trabalho objetiva retomar a relação entre a temporalidade da instância discursiva e a caracterização de não virtualidade do pronome pessoal, ou “signo vazio”, em Émile Benveniste. A hipótese principal é que o pronome pessoal, que apenas pode ser considerado enquanto atualização, não pressupõe a representação do tempo presente, proposto por Benveniste como forma originária e exclusiva da enunciação. A virtualidade do signo, prevista por Benveniste, torna-se um modo de explicar a permanência ou “eternidade” do tempo presente, diante da condição singular de cada enunciação, que se repete frente a toda nova apropriação da língua pelo locutor. |