Avaliação biomecânica de implantes osseointegráveis curtos hexágono externo e cone morse na maxila posicionados em diferentes níveis ósseos (M.E.F) / Biomechanical avaliation of short external hexagon and cone morse implants in the maxillary positioned at different bone levels (F.E.M)

Autor: Tavares, Carlos José Moreira, Gondim, Roberto Franklin, Leal, Viviane Barbosa Aires, Gurgel, Jessica Fonseca, Freitas, Barbara de Fátima Barboza de, Filho, Pedro Lopes Nobre, Filho, Osmar Joaquim Sousa, Abreu, Ricardo Teixeira Texeira
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 3 (2022); 9569-9590
Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 3 (2022); 9569-9590
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
ISSN: 2595-6825
DOI: 10.34119/bjhrv5n3-133
Popis: Os implantes osseintegráveis curtos representam uma opção de tratamento previsível e são indicados para situações com pouca disponibilidade óssea vertical. Os esforços matigatórios geram tensões no osso ao redor dos implantes osseointegráveis que podem causar reabsorções ósseas, condição que pode comprometer a terapia com implantes curtos. Este trabalho teve como objetivo avaliar pelo método dos elementos finitos bidimensional a biomecânica de implantes curtos osseointegráveis hexágono externo (HE) e cone morse (CM) na maxila em diferentes níveis ósseos. Utilizando o software Rhinoceros®, foram confeccionados três modelos virtuais simulando a região de primeiro molar superior, sendo M1 com implante curto HE (5 mm x 7 mm), M2 com implante curto CM (5 mm x 6 mm) posicionado a nível ósseo e M3 com implante curto CM (5 mm x 5 mm) 2 mm infraósseo. Através do software Patran®, as malhas e condições de contorno foram geradas. A restrição de movimento foi feita na base da maxila e forças de 100N no sentido axial e oblíquo foram distribuídas sobre toda superfície oclusal. As tensões obtidas foram analisadas pelo critério de von Misses e somente na parte óssea foi utilizado o critério de tração compressão. As tensões no osso na carga oblíqua foram maiores que na carga axial nas três situações. Os modelos com os implantes curtos cone morse distribuíram melhor a tensão no osso em relação ao HE. Na carga axial o implante curto infra ósseo distribuiu melhor a tensão e na carga oblíqua, condição mais próxima da realidade, o implante curto cone morse no nível ósseo distribuiu melhor a tensão. As conclusões foram que os implantes curtos com conexão morse são mais favoráveis ao tecido ósseo e os HE menos favoráveis. E que em situações com pouca disponibilidade óssea vertical os implantes curtos cone morse posicionados no nível ósseo são mais favoráveis ao osso, ao ponto de vista de dissipação de carga e tensão.
Databáze: OpenAIRE