Grace and the comic: the 'two senses of life' in Bergsonian Aesthetics

Autor: Paulo Cesar Chagas Rodrigues
Přispěvatelé: CNPq
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2017
Předmět:
Zdroj: Journal of Modern and Contemporary Philosophy; Vol 4 No 2 (2016); 05-22
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea; Vol. 4 Núm. 2 (2016); 05-22
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea; v. 4 n. 2 (2016); 05-22
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea; v. 4, n. 2 (2016); 05-22
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, Vol 4, Iss 2, Pp 05-22 (2017)
ISSN: 2317-9570
Popis: Although Bergson is not known as a thinker who devoted a significant part of his work to aesthetics, much has been said about the proximity of his philosophical reflection to art and about the expressive force of his prose (which gained him a Nobel Prize in literature). This ambiguity is perfectly in keeping with Bergson’s thought, which was fundamentally characterized by duality, an ambivalence that Frédéric Worms calls "two senses of life". This article presents an interpretation of two aesthetic categories – grace, a quality of movement in artistic form, and the comic, this petit problème philosophique that is also related to art – as manifestations on the aesthetic level of the "two senses of life" discriminated by Worms in Bergson’s philosophy as a whole. It is argued that the distinction between the pragmatic and metaphysical senses of life also has repercussions on the aesthetic plane, and that the experiences of comic and graceful forms represent this ambivalence in the field of art, each expressing one of the two tendencies toward which life is moving.
Embora Bergson não seja conhecido como um pensador que dedicou parte significativa de sua obra à Estética, muito se comenta sobre a proximidade de sua reflexão filosófica com a arte, bem como sobre a força expressiva de sua prosa, que lhe granjeou, inclusive, um prêmio Nobel de Literatura. Essa ambiguidade apresenta-se em perfeita consonância com o teor do pensamento bergsoniano, fundamentalmente caracterizado pela dualidade, pela ambivalência que Frédéric Worms chamou de “dois sentidos da vida”. O que se pretende neste artigo é arriscar uma interpretação de duas categorias estéticas – a graça, como uma qualidade dos movimentos nas formas artísticas; e o cômico, essepetit problème philosophique, também aparentado com a arte–, como manifestação, no plano estético, dos “dois sentidos da vida” discriminados por Worms, na filosofia de Bergson como um todo. Espera-se que a distinção entre os sentidos pragmático e metafísico da vida repercuta também no plano estético e demonstre que as experiências das formas cômicas e graciosas representem essa ambivalência no domínio da arte, cada uma delas exprimindo uma das duas tendências para as quais a vida se encaminha.
Databáze: OpenAIRE