Estudo cefalométrico individualizado do posicionamento da maxila em indivíduos com equilíbrio facial e oclusão normal

Autor: Cássia Teresinha Lopes de Alcântara Gil, Danilo Furquim Siqueira, Marco Antonio Scanavini, Fernando Penteado Lopes da Silva
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2008
Předmět:
Zdroj: Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, Volume: 13, Issue: 6, Pages: 77-88, Published: DEC 2008
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial v.13 n.6 2008
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial
Dental Press Editora (DPE)
instacron:DPE
Popis: INTRODUÇÃO: o posicionamento da maxila no esqueleto craniofacial tem sido motivo de investigação por diversos autores. Traduzindo suas idéias por meio de medidas lineares ou angulares, tais autores definiram o que consideraram como a posição "ideal", "normal" e, ainda, "aceitável" ou "inaceitável" da maxila, relacionando-a, na maioria das vezes, com a base do crânio. A partir da avaliação de indivíduos com oclusão considerada normal e com bom equilíbrio facial, eram calculados valores médios e desvios-padrão de determinadas medidas, os quais eram tomados como parâmetros para avaliações cefalométricas de pacientes distintos. OBJETIVOS: diante das divergências de opiniões encontradas na literatura, a proposta do presente estudo foi avaliar o posicionamento da maxila nos sentidos vertical e ântero-posterior, além da sua inclinação, numa amostra de 94 indivíduos com oclusão normal e equilíbrio facial. MÉTODOS: foram determinadas correlações entre medidas do próprio indivíduo: OPI-N com OPI-ENA e N-ENA com ENA-ENP. CONCLUSÕES: a partir dos fortes índices de correlação encontrados, concluiu-se que a medida OPI-N pode ser tomada como referência para determinação de OPI-ENA, da mesma forma que ENA-ENP pode ser considerada para determinação de N-ENA, definindo, respectivamente, a posição da maxila nos sentidos sagital e vertical. A inclinação da maxila, representada aqui pelo ângulo OPI.ENA.ENP, teve valor médio estatisticamente próximo a 0º (zero grau), indicando forte tendência do prolongamento posterior do plano palatino (ENA-ENP) tangenciar a base posterior do crânio (ponto OPI), o que se revela como uma importante característica de indivíduos com oclusão normal e equilíbrio facial. INTRODUCTION: The position of the maxilla in the skull is subject of investigation by many authors. Transmitting their ideas trough linear and angular measurements, they defined what is considered as "ideal", "normal" and "acceptable" or "unacceptable" position of the maxilla, relating it in most of the time with the cranial base. By the study of subjects with considered "normal" occlusion and good facial balance, it was calculated mean values and standard deviations of some measurements, which were considered as parameters to evaluate all kinds of malocclusions. AIM: Considering the divergences found in the literature, the aim of the present study was to evaluate the vertical and horizontal position of the maxilla and its inclination, in 94 subjects with normal occlusion and good facial balance. METHODS: Considering this, it was determined some correlations between measurements of the own subjects: OPI-N with OPI-ENA and N-ENA with ENA-ENP. CONCLUSIONS: By the strong index of correlation found between these measurements, it was concluded that OPI-N can be take as a reference to establishment of OPI-ENA. In addition, ENA-ENP can be considered a reference to the distance N-ENA, so it is possible to determine respectively the position of the maxilla on the horizontal and vertical planes. The inclination of the maxilla, defined by the angle OPI.ENA.ENP, showed a mean value statistically very close of 0º (zero), indicating a strong tendency of the posterior extension of the palatal plane (ENA-ENP) to touch the most posterior and inferior region of the occipital bone (OPI point). This was considered an important characteristic of subjects with normal occlusion and good facial balance.
Databáze: OpenAIRE