Miniesternotomia e mini-incisão: experiência inicial do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia

Autor: Camilo Abdulmassih Neto, Mário Issa, José Antônio Rivera, Jarbas J Dinkhuysen, Antoninho S Arnoni, Renato Tambellini Arnoni, Antonio Flávio Sanches de Almeida, Paulo Chaccur, Fabian Cechi Teno Castilho, Paulo P Paulista
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2000
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, Vol 15, Iss 1, Pp 39-43 (2000)
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.15 n.1 2000
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)
instacron:SBCCV
ISSN: 1678-9741
0102-7638
Popis: OBJETIVO: Como opção para abordagem cirúrgica do coração temos a miniesternotomia e a mini-incisão, sendo a última caracterizada por uma pequena abertura na pele com secção mediana total do esterno. O objetivo deste trabalho é avaliar estas duas opções de abordagem do coração quanto a viabilidade, reprodutividade e efeito estético final. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram realizadas miniesternotomias em "H" e em "L" e operações através de mini-incisão para tratamento de valvopatias (aórtica e mitral), cardiopatias congênitas (CIV e CIA) e revascularização do miocárdio. Analisamos 35 pacientes, sendo 10 (40%) submetidos a miniesternotomia e 25 (60%) a mini-incisão. A idade média foi de 23,4 anos (variando de 1,3 a 52 anos de idade) com predomínio do sexo feminino (54%). RESULTADOS: As operações realizadas foram: troca de valva aórtica em 9 (25,7%) pacientes (8 próteses biológicas e uma metálica); troca de valva mitral em 6 (17,1%) casos (em todos utilizou-se próteses biológicas) e uma plastia mitral (2,9%); 2 (5,8%) pacientes com troca mitro-aórtica; atrioseptoplastia em 13 (37,1%); ventriculoseptoplastia em 1 (2,9%); e 3 (8,5%) revascularizações do miocárdio sendo uma sem o auxílio de circulação extracorpórea. A abordagem cirúrgica foi feita por miniesternotomia em "H" em 7 (20%) casos em "L" em 3 (8,5%) e nos 25 casos restantes via mini-incisão. O tamanho das incisões variou de 7 a 14 cm, com média de 9,9 cm. CONCLUSÃO: Estas duas vias de acesso ao coração na operação cardíaca são perfeitamente viáveis e reprodutíveis, sem alteração no tempo cirúrgico, bem como no tempo de CEC, não acarretando portanto, maiores riscos ao paciente, apresentando efeito estético final melhor do que as esternotomias convencionais.
Databáze: OpenAIRE