Automação e perda de empregos: o caso brasileiro

Autor: Bruno Ottoni, Paulo Rocha e Oliveira, Lucas Estrela, Ana Tereza Santos, Tiago Barreira
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Nova Economia, Volume: 32, Issue: 1, Pages: 157-180, Published: 29 APR 2022
Nova Economia v.32 n.1 2022
Nova Economia
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
ISSN: 1980-5381
0103-6351
DOI: 10.1590/0103-6351/6367
Popis: Technological innovations are enabling machines to further replace human labor. In this context, we estimate - based on the Frey and Osborne (2017) study, which uses data from the United States of America (USA) - how many Brazilian jobs may be eliminated in one or two decades due to currently existing technologies. We add to earlier research, that included the Brazilian case, as we consider the entire employment structure - including both formal and informal sectors - in order to estimate the proportion of jobs in the country that may be substituted by machines. Our results indicate that 58.1% of Brazilian jobs may disappear over the next 10 to 20 years due to automation. Moreover, we observe that jobs in the informal sector face higher probabilities of elimination by automation when compared to the formal sector. Resumo Inovações tecnológicas estão ampliando a capacidade da máquina substituir o trabalho humano. Neste cenário, procuramos estimar - tomando como base o estudo de Frey e Osborne (2017), que utiliza dados americanos, e tem sido muito citado - quantos empregos brasileiros podem ser eliminados, em uma ou duas décadas, em virtude de tecnologias já existentes na atualidade. Ajudamos a incrementar as evidências existentes, para o caso brasileiro, dado que consideramos a estrutura do mercado de trabalho como um todo - incluindo os setores formal e informal - quando estimamos a proporção de empregos que podem ser substituídos por máquinas. Nossos resultados indicam que 58,1% dos empregos brasileiros podem desaparecer, nos próximos 10 ou 20 anos, em função da automação. Além disso, observamos que os trabalhadores ocupados no setor informal têm maior chance de ver seus empregos sendo substituídos por máquinas do que aqueles empregados no setor formal.
Databáze: OpenAIRE