Poética da mão: o pensar-fazer na produção do projeto
Autor: | Paulo Edison Belo Reyes, Felipe Drago |
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Rok vydání: | 2022 |
Předmět: | |
Zdroj: | PosFAUUSP; v. 29 n. 55 (2022); e203488 Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; Vol. 29 No. 55 (2022); e203488 Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; Vol. 29 Núm. 55 (2022); e203488 Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
ISSN: | 2317-2762 1518-9554 |
DOI: | 10.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2022.203488 |
Popis: | Este artigo recupera a dimensão de um fazer projetual presente nas práticas do Grupo Arquitetura Nova e na teoria de Sérgio Ferro. Primeiramente, por meio de um olhar analítico, extraímos o conceito de “poética da mão” de dentro da poética da economia e de suas periferias, atribuindo-lhe status próprio e papel criativo insurgente. Para tanto, nos dedicamos a organizar os fragmentos dessa poética, buscando alguns insights que facilitem pensar outros modos organizativos no canteiro de obras e no projeto. Em seguida nos perguntamos: é possível criar um trabalhador coletivo diferente daquele da manufatura capitalista sem evadir-se totalmente a seu propósito? No intuito de melhor compreender essa questão, propomos dois conceitos: a livre-necessidade e o pensar-fazer. O artigo buscou delinear previamente uma poética do fazer que desperte o impensado das relações e práticas, sugerindo alianças voltadas a novos modos de projetar que estejam mais próximos das múltiplas realidades da produção. This article recovers the dimension of a project making present in the practices of Grupo Arquitetura Nova and in the theory of Sérgio Ferro. First, by means of an analytical look, we extract the concept of poetics from the inside and from the peripheries of the poetics of economics, giving it its own status and insurgent creative role. This article, therefore, is dedicated to organizing the fragments of this poetics, seeking some insights that make it easier to think about other organizational modes in the construction site and in the project. Then we ask ourselves: is it possible to create a collective worker different from that of capitalist manufacturing without totally evading? In order to better understand this issue, we propose two concepts: free-need and think-do. The previously sought to delineate a poetics of doing that awakens the unthinkable of relationships and practices, suggesting insistent alliances geared towards new ways of designing that are closer to the multiple realities of production. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |