Estudos evolutivos em Myrtaceae
Autor: | Costa, Itayguara Ribeiro |
---|---|
Přispěvatelé: | Forni-Martins, Eliana Regina, 1957, Yamamoto, Kikyo, Capelo, Fiorella Fernanda Mazine, Proença, Carolyn Elinore Barnes, Dutilh, Julie Henriette Antoinette, Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
DOI: | 10.47749/t/unicamp.2009.443750 |
Popis: | Orientador: Eliana Regina Forni-Martins Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia Resumo: Myrtaceae é considerada uma das mais importantes famílias em diversidade de espécies nos neotrópicos, principalmente ao longo da Mata Atlântica e do Cerrado, representando de 10 a 15% da diversidade destes biomas. Myrteae é a mais diversificada tribo (73 gêneros e 2375 espécies) da família. Em termos gerais, os representantes sul-americanos de Myrtaceae são considerados táxons complexos e estudos biossistemáticos são fundamentais para uma melhor delimitação taxonômica de suas espécies. Provavelmente, a dificuldade de identificação das mirtáceas brasileiras possa ser atribuída à especiação decorrente de hibridação e poliploidia, com aparecimento de tipos recombinantes com características intermediárias entre os taxa originais, sendo o fluxo gênico interrompido por diferenciação cromossômica, especialmente pela duplicação do número cromossômico. Este trabalho teve como objetivos principais contribuir para o conhecimento citotaxonômico / citogenético da família, bem como aprimorar a filogenia da tribo Myrteae, onde as relações entre os gêneros ainda são incertas, enfatizando Psidium e gêneros relacionados (grupo Pimenta). Em termos gerais, a poliploidia surgiu de maneira independente ao longo da diversificação das diferentes linhagens na família, ocorrendo em 16% das espécies com número cromossômico conhecido, além de ser observada uma redução drástica de números cromossômicos em relação à x = 11, chegando a x = 5 e x = 6 na tribo Chamelaucieae, clado que concentra metade dos registros poliplóides. Na tribo Myrteae, a ocorrência do número cromossômico x = 11 é quase constante, com exceção de 26% das espécies analisadas que são poliplóides. Eugenia e Psidium, dois dos principais gêneros de Myrteae nos neotrópicos e Decaspermum, essencialmente australasiano, registram a maioria das variações poliplóides da tribo, o que possivelmente tenha favorecido a colonização de novos habitats e ampliado a distribuição geográfica em relação aos demais gêneros da tribo. Do ponto de vista cariotípico, os cromossomos em Myrteae são pequenos ( |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |