'They go right after our children': illnesses and resistance of mothers of police brutality victims in Rio de Janeiro, Brazil
Autor: | Verônica Souza de Araújo, Edinilsa Ramos de Souza, Vera Lucia Marques da Silva |
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Rok vydání: | 2022 |
Předmět: | |
Zdroj: | Ciência & Saúde Coletiva, Volume: 27, Issue: 4, Pages: 1327-1336, Published: 22 APR 2022 Ciência & Saúde Coletiva v.27 n.4 2022 Ciência & Saúde Coletiva Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) instacron:ABRASCO |
ISSN: | 1678-4561 1413-8123 |
DOI: | 10.1590/1413-81232022274.06912021 |
Popis: | Resumo Este artigo trata das experiências de mulheres negras organizadas em grupos de ativismo social para lutar por justiça pelas mortes dos seus filhos, vítimas da atuação violenta de agentes do Estado. Essas mortes são analisadas como parte do genocídio da população negra e são resultado da ação de um Estado que opera no modo necropolítico, em que o racismo é ferramenta ideológica para a produção de descartabilidade de corpos negros. Neste trabalho, a partir dos relatos de quatro mulheres residentes em territórios dominados pela violência armada no Rio de Janeiro, conhecemos a forma como elas se organizam politicamente na luta por justiça, memória e reparação; e também seus adoecimentos e estratégias de cuidado individual e coletivo. Observamos a ausência de abrigo das suas demandas pelo sistema de saúde e pelas políticas de assistência social, ao passo que o espaço do ativismo se destaca como produtor de cuidado e acolhimento. Abstract This paper addresses the experiences of Black women organized in social activism to fight for justice for the deaths of their children, victims of police brutality. These deaths are analyzed as part of the genocide of Black people and result from the action of a State operating in a necropolitical fashion, in which racism is an ideological tool for the production of disposability of Black bodies. In this work, the stories of four women living in territories dominated by gun violence in Rio de Janeiro reveal how they organize themselves politically to fight for justice, memory and reparation; and their illnesses and individual and collaborative care strategies. We observe the refusal of their demands by the health system and the social assistance policies, while the activism stands out as a producer of care and acceptance. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |