Evolução microestrutural e alteração de dureza na bainita e na perlita em aços 2,25Cr1Mo após tratamento de envelhecimento

Autor: L.H. Almeida, H.C. Furtado, M.B. Lisboa, G. Rigueira
Rok vydání: 2011
Předmět:
Zdroj: Matéria (Rio de Janeiro) v.16 n.4 2011
Matéria (Rio de Janeiro. Online)
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Matéria (Rio de Janeiro), Volume: 16, Issue: 4, Pages: 857-867, Published: 2011
ISSN: 1517-7076
DOI: 10.1590/s1517-70762011000400007
Popis: Os aços 2,25Cr-1Mo são largamente utilizados no parque de geração termelétrica no Brasil, estando em boa parte das caldeiras atualmente em operação, e podem apresentar microestrutura composta de ferrita-perlita ou ferrita-bainita. Submetido à fluência, esse material tem suas propriedades degradadas em serviço através de modificações microestruturais típicas, como o coalescimento dos carbonetos originalmente presentes. A extensão das mudanças microestruturais representa, nesse caso, perda de resistência mecânica no material. Como existe uma aceleração no grau de deformação, que depende da tensão, da temperatura e do tempo, com a degradação, a extensão da deterioração microestrutural pode ser usada como uma medida de dano. Dessa forma, é importante conhecer essas modificações para fornecer suporte às técnicas de previsão de vida residual de componentes fabricados com esse tipo de material. A degradação do material ferrítico-perlítico é bastante conhecida, mas a literatura ainda não apresenta resultados consistentes quanto à do ferrítico-bainítico. Trata-se, aqui, de um estudo comparativo da evolução microestrutural do aço 2,25Cr-1Mo com as duas microestruturas, perlítica e bainítica, em temperaturas entre 550 e 600°C até 2.000 h. Os resultados mostraram que a microestrutura do aço ferrítico-bainítico é mais estável que a do ferrítico-perlítico. Entretanto, a estrutura bainítica não obedece aos mesmos estágios de degradação, identificados por Toft e Marsden utilizados para classificar a perlita. The 2.25Cr-1Mo steels are widely used in boilers currently in operation in thermal generation plants in Brazil, and can present a microstructure consisting of ferrite-pearlite or ferrite-bainite. Subjected to creep in operation, the material properties of this steel degrade due to typical microstructural changes such as the coalescence of the carbides originally present in the material. In this case, these microstructural changes reduce the mechanical strength of the material. Since strain increases with microstructural degradation and strain depends on the stress, temperature and time, the extent of microstructural degradation can be used as a damage measurement method. Thus, it is important to know the microstructural changes in the material to provide technical support for residual life prediction of components. The degradation of the ferritic-pearlitic steels is well known, but the literature does not present consistent results regarding the ferritic-bainitic steels. This is a comparative study of the microstructural evolution at temperatures between 550 and 600°C to 2,000 h of pearlitic and bainitic 2.25 Cr-1Mo steels. The results showed that the ferritic-bainitic steel is more stable than the ferritic-pearlitic. However, the bainitic structure does not present the same stages of degradation identified by Toft and Marsden to classify the pearlitic steels.
Databáze: OpenAIRE