Comparação do ultra-som e da histeroscopia como metodo diagnostico para as doenças intra-uterinas
Autor: | Gomes, Daniela Angerame Yela, 1974 |
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Přispěvatelé: | Monteiro, Ilza Maria Urbano, 1965, Dias, Rogério, Maia, Edna Marina Capi, Bedone, Aloisio José, Costa-Paiva, Lucia, Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS |
Rok vydání: | 2021 |
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Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
DOI: | 10.47749/t/unicamp.2008.434246 |
Popis: | Orientador: Ilza Maria Urbano Monteiro Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas Resumo: Introdução: As doenças intra-uterinas são freqüentes entre as mulheres. Entre estas doenças podemos citar os pólipos endometriais, miomas, sinéquias intrauterinas, malformações uterinas, hiperplasias endometriais e câncer de endométrio. Para seu diagnóstico dispõe-se de métodos como o ultra-som e a histeroscopia diagnóstica, considerada padrão-ouro. O ultra-som, que surgiu na ginecologia na década de 70, avalia a espessura do endométrio, sua alteração de ecogenecidade e seus limites. Através destas características pode sugerir a doença, mas muitas vezes deixa dúvidas sobre o diagnóstico definitivo presente no útero. Apesar disso, é um método de fácil realização e com alta sensibilidade para alterações uterinas. A histeroscopia, por sua vez, é um exame mais preciso, pois permite uma melhor identificação das tumorações intracavitárias, embora para o diagnóstico definitivo seja freqüentemente necessário que se lance mão de biópsias. A dificuldade de aprendizado desta técnica tem atrapalhado a difusão da técnica. Objetivo: Avaliar a eficácia do ultra-som transvaginal e da histeroscopia ambulatorial no diagnóstico das alterações intra-uterinas. Sujeitos e Métodos: Foram realizados dois estudos, um deles com mulheres após a menopausa e outro na menacme. Os estudos foram retrospectivos, tipo teste diagnóstico. Dentre as 469 mulheres submetidas à histeroscopia ambulatorial diagnóstica no ano de 2006 no Centro de Atenção à Saúde da Mulher - Caism/Unicamp, foram excluídas 79 por não possuírem ultra-sonografia. Cento e quarenta e sete não estavam menopausadas e 243 já tinham apresentado menopausa. Foram calculados a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e a acurácia. O padrão-ouro para a ultra-sonografia foi à histeroscopia diagnóstica e para a histeroscopia diagnóstica foi o anatomopatológico. As fichas do estudo foram preenchidas através da análise de seus prontuários. Análise dos dados: Os dados coletados foram registrados em uma Planilha Excel e transferidos para o software SAS versão 9.1.3, considerando um nível de significância (a) de 0,05 e um poder (1-ß) de 0,80. Resultados: O grupo das mulheres na menopausa teve média de idade de 61± 9,4 anos. Observamos 6,6% de casos de hiperplasia endometrial e câncer de endométrio e o diagnóstico mais freqüente foi de pólipo endometrial (54%). O ultra-som apresentou sensibilidade de 95,6%, especificidade de 7,4% e acurácia de 53,7%, enquanto que a histeroscopia apresentou sensibilidade de 95,7%, especificidade de 83% e acurácia de 88,7%. No outro grupo, a média de idade foi de 40±8,2 anos. Não encontramos nenhum caso de câncer endometrial, mas houve três casos de hiperplasia de endométrio. A histeroscopia foi normal em 44% dos casos e observamos 34% de pólipos endometriais. A sensibilidade do ultra-som no diagnóstico de pólipo foi de 52,9% e a especificidade de 68,4%, com acurácia de 61,2%, enquanto que na histeroscopia a sensibilidade foi de 78,8%, a especificidade de 67,6% e a acurácia de 73,1%. No diagnóstico de mioma temos 70,6% e 64,3% de sensibilidade, 44,3% e 98,1% de especificidade e 63,3% e 91,2% de acurácia, respectivamente, para o ultra-som e para a histeroscopia. Conclusão: A histeroscopia apresentou maior acurácia que o ultra-som no diagnóstico das patologias intra-uterinas em ambos os grupos Abstract: Introduction: Intrauterine diseases are common morbid disorders. Endometrial polyps, myomas, synechiae, uterine malformations, endometrial hyperplasia and endometrial cancer are cited among intrauterine pathology. The investigations using ultrasonography and outpatient hysteroscopy had been a gold standard. Ultrasonography has been utilized for pelvic examination in the early 1970's. It shows endometrial thickness and heterogeneous variations within the echogenecity of the endometrium uterine pathology. Ultrasonography is easy to apply for evaluation of intrauterine pathology and it has high sensitivy to diagnostic for intrauterine disorders. Hysteroscopy was used the gold standard control. It permited the better identification of intrauterine pathology but the histologic examination has been used for definitive diagnostic. Difficulty apprenticeship this technique had been perturbed technique diffusion. Objectives: To evaluate the efficiency of transvaginal ultrasonography and outpatient hysteroscopy in the diagnosis of intrauterine pathology. Subjects and methods: Two studies were done, one with postmenopausal women and another with premenopausal women. The studies conducted were a retrospective diagnostic-type test. They involved a total of 469 women underwent diagnostic hysteroscopy in 2006 in Women's Integral Healthcare Center - CAISM/Unicamp. Seventy-nine women were excluded due to lack of ultrasound results in their medical charts. One-hundred and forty-seven premenopausal women and two-hundred and forty-three postmrnopausal women. For statistical analysis, the sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value and accuracy. The gold standard of the ultrasonography was the hysteroscopy and the gold standard of the hysteroscopy was the endometrium biopsy. The study chips were performed after analysis medical charts. Data analysis: The collected data were registered by means of the Microsoft Excel and transferred to SAS version 9.1.3 statistics program, considering a significance level (a) of 0.05 and 0.80 power (1-ß). Results: The mean age of postmenopausal women was 61±9.4 yaers. We observed 6.6% of endometrial hyperplasia and cancer and 54% of endometrial polyps. Ultrasonography had a sensitivity of 95.6%, a specificity of 7.4% and an accuracy of 53.7%, while hysteroscopy had a sensitivity of 95.7%, a specificity of 83% and an accuracy of 88.7%. The mean age of premenopausal women was 40±8.2 years. Endometrial cancer was not observed and two cases of endometrial hyperplasia were found. Hysteroscopy was normal in 44% and we observed 34% of endometrial polyps. Sensibility was 52.9%, specificity was 68.4% and the accuracy was 61.2% for polyps on ultrasonography while in hysteroscopy was 78.8%, 67.6% and 73.1% respectively. For myoma, sensitivily was 70.6% and 64.3%, specificity was 44.3% and 98.1% and accuracy was 63.3% and 91.2% in ultrasonography and hysteroscopy respectively. Conclusion: Hysteroscopy had better diagnostic accuracy than ultrasonography for the detection of intrauterine pathology. Doutorado Tocoginecologia Doutor em Tocoginecologia |
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