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O presente artigo tem como objeto de análise o romance Dois (2017), de Oscar Nakasato. O livro é narrado em primeira pessoa por dois irmãos com experiências de vida bastante diferentes. Enquanto um participou ativamente das ações anti repressão, o outro se punha contrário aos movimentos ditos subversivos. Propõe-se verificar suas visões destoantes acerca da Ditadura Civil-Militar brasileira. Além disso, será feita uma leitura das reverberações das diferentes visões como partes constituintes de um processo de “astigmatismo histórico”, como explanado por Edson Telles e Vladimir Safatle (2010), inscrito no atual cenário brasileiro. |