BENEFÍCIOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS EM PACIENTES COM ALZHEIMER

Autor: Fernando José de Morais Silva, Brenda de Moura Meneses, Kamilla da Silva de Galiza, Murilo Rodrigues da Silva, Monalyza Pontes Carneiro, Sebastião Danilo Vaz do Rêgo, Maryana Gomes de Sousa, Gabryella Maria Torres Rocha, Filipe de Souza Mendes, Samara Gabryela Rodrigues Gonçalves, Laren Carvalho Santos, Ane Kassia de Carvalho Barbosa, Myrella Evelyn Nunis Turbano, Nayara Sangreman Aldeman Melo, Sarah Giovanna Rodrigues Gonçalves, Helder Junior Gualter Sales, Rebeca Ferreira Nery
Rok vydání: 2023
Předmět:
DOI: 10.5281/zenodo.7674546
Popis: INTRODUÇÃO:A doença de Alzheimer (DA) é um distúrbio neurodegenerativo que leva ao declínio da memória, linguagem e outras funções cognitivas. A DA se desenvolve a partir da atrofia cerebral em áreas do hipocampo e córtex frontal, parietal e temporal, sendo o principal responsável o acúmulo anormal de peptídeo β-amilóide em placas senis e proteína tau hiperfosforilada em entrelaçamentos neurofibrilares, causando interferência entre as sinapses.OBJETIVO:Analisar a associação da suplementação de ácidos graxos e a melhora cognitiva na doença de Alzheimer.MÉTODOS:O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, foi realizado um levantamento bibliográfico de caráter descritivo e exploratório, através das bases de dados: Medline e Lilacs, utilizando os descriptores:“Doença de Alzheimer” OR “Alzheimer Disease” OR “Enfermedad de Alzheimer”, “Ácidos Graxos” OR “Fatty Acids” OR “Ácidos Grasos” “Suplementos Nutricionais” OR “Dietary Supplements” OR “Suplementos Dietéticos”.RESULTADOS:Foi percebido um melhor resultado cognitivo primário em indivíduos que tinham status amiloide positivo, melhorando os sintomas da DA, os benefícios encontrados foram principalmente nas leves disfunções cognitivas provocadas pelo Alzheimer, sendo que nas disfunções avançadas os estudos são inconclusivos.CONCLUSÃO:Os estudos analisados mostraram efeitos positivos na suplementação de ácidos graxos no Alzheimer leve e nas leves disfunções cognitivas, o que corrobora com os estudos epidemiológicos observacionais que apontam benefícios do ômega 3 nas fases iniciais da doença. Entretanto, os resultados encontrados não são suficientes para recomendar a suplementação de ômega 3 no tratamento da doença de Alzheimer.
Databáze: OpenAIRE