Dor em cuidados intensivos neonatais
Autor: | Batalha, Luís, Almeida Santos, Luís, Guimarães, Hercília |
---|---|
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2014 |
Předmět: | |
Zdroj: | Portuguese Journal of Pediatrics, Vol 38, Iss 4 (2014) Acta Pediátrica Portuguesa; v. 38, n. 4 (2007); Pag. 144-151 Portuguese Journal of Pediatrics (former Acta Pediátrica Portuguesa); Vol. 38 No. 4 (2007); Pag. 144-151 Portuguese Journal of Pediatrics; vol. 38 n.º 4 (2007); Pag. 144-151 Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC)-FCT-Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
ISSN: | 0873-9781 2184-3333 |
DOI: | 10.25754/pjp.2007.4676 |
Popis: | Introdução: Apesar de se reconhecer que a maior parte da dor experimentada pelo recém-nascido (RN) pode ser prevenida ou substancialmente aliviada, inúmeros estudos continuam a revelar um tratamento insuficiente. Objectivos: Este estudo teve como objectivos determinar a prevalência e gravidade da dor sentida pelo RN submetido a cuidados intensivos e a efectividade das medidas preventivas e terapêuticas. Material e métodos: Numa UCIN de um Hospital Universitário, estudaram-se 170 RN ao longo de um ano, de que resultaram 844 observações. Os dados foram colhidos por quatro enfermeiros, por observação do RN, entrevista a pais e enfermeiros prestadores de cuidados e análise retrospectiva seriada dos registos intermitentes efectuados no processo clínico. A Intensidade da dor foi medida através da escala Echelle Douleur et d’Inconfort du Nouveau-Né (EDIN). Resultados: As 844 observações realizadas mostraram uma alta prevalência de dor (94,8%), com predomínio para a dor ligeira (72,7%). Em oito horas de observação, das 844 observações, 91,2% revelaram intervenções potencialmente dolorosas, cerca de 76,4% de prescrições feitas ad hoc e pouco mais de metade dos fármacos prescritos administrados. O arsenal terapêutico usado foi restrito, com destaque para o uso da morfina. As intervenções não farmacológicas foram utilizadas em 88,7% das observações, com evidência para os posicionamentos, massagens e técnicas de conforto. A prevalência da avaliação diária da intensidade da dor foi de 21,7% e a intensidade da dor não foi influenciada pela frequência da avaliação ou tratamento. Conclusões: Um controlo adequado da dor exige a implementação de protocolos de avaliação e tratamento que: contemplem a avaliação da intensidade da dor como quinto sinal vital; os procedimentos dolorosos mais comuns; o uso de analgesia tópica; sacarose; e opióides (para além da morfina). Deve-se repensar a abolição das prescrições ad hoc e a utilização da picada capilar e orientar o tratamento com base na intensidade da dor. Portuguese Journal of Pediatrics, Vol 38 No 4 (2007) |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |