Sleep quality and daytime sleepiness in university students: prevalence and association with social determinants

Autor: Diego de Sousa Dantas, Xaíze de Fátima de Medeiros Lopes, Carolina Virginia Macêdo de Azevedo, Mayonara Fabíola Silva Araújo, Jane Carla de Souza
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Educação Médica v.45 n.2 2021
Revista Brasileira de Educação Médica
Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM)
instacron:ABEM
Revista Brasileira de Educação Médica, Vol 45, Iss 2 (2021)
Revista Brasileira de Educação Médica, Volume: 45, Issue: 2, Article number: e093, Published: 18 JUN 2021
Popis: Introduction: Changes in the Sleep/Wake Cycle (SWC) of university students can have consequences on physical, mental and social health. In addition, some behaviors adopted at this stage may be associated with SWC impairment. Objective: Therefore, this study aims to identify which factors of social determinants of health (SDH) are associated with poor sleep quality and excessive daytime sleepiness (EDS) in university students. Method: This is a cross-sectional study that included 298 university students, aged between 18 and 35 years; 73.2% of the students were females and from the countryside of the state of Rio Grande do Norte, Brazil. Data were collected from the following questionnaires: Health and Sleep, Munich Chronotype Questionnaire, Pittsburgh Sleep Quality Index and Epworth Sleepiness Scale. To assess the association of SDH with poor sleep quality and excessive daytime sleepiness, Poisson Regression with robust variance was performed. Result: The prevalence of poor sleep quality and excessive daytime sleepiness among the university students was 79.2% and 51.3%, respectively. Between the intermediate determinants of health, a higher prevalence rate of poor sleep quality was observed in students who reported health problems in the previous month (18.4%), smoked (23.5%), drank stimulating beverages close to bedtime (25.8%) and those who used electronic devices before bedtime during the week (18.4%) when compared to those who did not have these behaviors. Regarding excessive daytime sleepiness, students who justified bedtime during the week and wake-up time at the weekend because of the academic demand showed, respectively, 27% and 34% lower prevalence of EDS than the group that did not have these behaviors. Conclusions: The high prevalence of poor sleep quality and EDS observed among university students was associated to biological factors and most of them, behavioral factors. Resumo: Introdução: As alterações no ciclo sono/vigília (CSV) dos jovens universitários podem acarretar consequências na saúde física, psíquica e social. Além disso, alguns comportamentos adotados nessa fase podem estar associados a comprometimento do CSV. Objetivo: Portanto, este estudo tem por objetivo identificar quais fatores dos determinantes sociais da saúde (DSS) estão associados à má qualidade do sono e à sonolência diurna excessiva (SDE) de universitários. Método: Trata-se de um estudo transversal que incluiu 298 universitários, com idade entre 18 e 35 anos, 73,2% dos estudantes do sexo feminino do interior do Rio Grande do Norte, Brasil. Os dados foram coletados a partir dos seguintes questionários: A Saúde e o Sono, Questionário de Cronotipo de Munique, Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh e Escala de Sonolência de Epworth. Para avaliar a associação dos DSS com a má qualidade de sono e a SDE, realizou-se a regressão de Poisson com variância robusta. Resultado: A prevalência da má qualidade do sono e de SDE nos universitários foi de 79,2% e 51,3%, respectivamente. Entre os determinantes intermediários da saúde, observou-se maior razão de prevalência de má qualidade de sono nos estudantes que apresentaram problema de saúde no último mês (18,4%), fumavam (23,5%) e faziam uso de bebidas estimulantes próximo ao horário de dormir (25,8%), e naqueles que usavam eletrônicos antes do horário de dormir durante a semana (18,4%), quando comparados aos que não adotam esses comportamentos. Com relação à SDE, os estudantes que justificaram o horário de dormir na semana e de acordar no fim de semana por causa da demanda acadêmica apresentaram 27% e 34%, respectivamente, de menor prevalência de SDE do que o grupo que não adota esses comportamentos. Conclusão: As altas prevalências de má qualidade do sono e de SDE observadas nos universitários foram decorrentes de fatores biológicos e, em sua maioria, de fatores comportamentais.
Databáze: OpenAIRE