Ação Política em Hannah Arendt
Autor: | Brito, Renata Romolo, 1980 |
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Přispěvatelé: | Frateschi, Yara Adario, 1973, Nobre, Marcos, Duarte, Andre de Macedo, Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
DOI: | 10.47749/t/unicamp.2007.398541 |
Popis: | Orientador: Yara Adario Frateschi Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas Resumo: Neste trabalho, pretendemos analisar a premissa arendtiana de que a categoria de meios e fins não é uma categoria política. Pretendemos mostrar que a recusa de Arendt em aceitar essa categoria no âmbito político não significa negar que a ação tenha propósitos e objetivos específicos, mas sim que a independência em relação a propósitos e fins intencionados é constitutiva da ação. Para tanto, pretendemos analisar a crítica arendtiana ao utilitarismo, para em seguida abordar a noção de grandeza da ação no pensamento arendtiano, partindo de uma analogia com a noção de beleza na esfera da arte. Retomaremos, então, duas análises de Arendt de ações propriamente políticas, com a intenção de mostrar a natureza da ação: sua capacidade de transcender motivos e objetivos. Refletiremos ainda sobre algumas críticas dirigidas à sua obra. A idéia central desta dissertação é que a ação, segundo Arendt, baseia-se na pluralidade humana e que a possibilidade de manutenção dessa pluralidade (que só se manifesta através da ação) é a fonte da sua especificidade Abstract: The present work intends to analyze Arendt¿s claim that politics is not a means to an end. We aim to show that Arendt¿s refusal in accepting the category of ends and means in the political realm does not mean that action has no purpose or specific objectives, but, on the contrary, that action¿s constitution does not depend on its suitability in achieving its purposes or objectives. To achieve this, we intend to analyze Arendt¿s critique of utilitarianism, and then to reflect on Arendt¿s notion of the greatness of action, based on an analogy with the notion of the beauty. We then reflect upon two events examined by Arendt as proper political actions, in order to demonstrate the nature of these said actions and its capacity of transcending motives and objectives. We also examine some critiques directed at her philosophy. The main idea of this dissertation is that action, according to Arendt, is based in human plurality and that the possibility of the continual of this plurality is the source of action¿s constitution Mestrado Mestre em Filosofia |
Databáze: | OpenAIRE |
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