Análise da mortalidade por insuficiência renal no sistema de saúde pública no Brasil / Analysis of mortality from renal failure in the public health system in Brazil

Autor: Silva, João Felipe Tinto, Costa, Iracema Silva da, Miranda, Dauriane Souza Silva, Silva, Robson Feliciano da, Silva, Aline Alves da, Homem, Dayla Soeiro, Ruiz, Danielle Ribeiro, Sousa, Emanuel Osvaldo de, Santos, Laryssa Maria Ferreira dos, Barbosa, Maria Vitória Rodrigues, Santos, Dayná Gomes Soares dos, Carneiro, Larissa Sobrinha da Mata, Sousa, Mikaella Carvalho de, Linhares, Regina Ferreira dos Santos, Melo, Fernando de França, Mello, Emmanuella Costa de Azevedo, Sousa, Geovana Maria Rodrigues de
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 2 (2022); 5625-5634
Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 2 (2022); 5625-5634
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
ISSN: 2595-6825
DOI: 10.34119/bjhrv5n2-141
Popis: O presente estudo tem como objetivo apresentar a mortalidade por Insuficiência Renal (IR) no sistema de saúde público no Brasil no período compreendido entre 2015 e 2019, a fim de disseminar informações importantes para o planejamento de ações em saúde. Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo e analítico de uma série histórica. O presente estudo aborda as características da mortalidade por IR nas diferentes regiões do país, a partir de um levantamento de dados previamente disponibilizados. coletados da base de dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), no período de janeiro 2015 a dezembro 2019. Foram identificados 70642 casos de mortalidade por IR entre 2015 a 2019. A taxa de mortalidade média do período foi de 12,82. A região Norte registrou a maior taxa de mortalidade durante o período estudado (taxa = 14,02 - 6,63% dos óbitos), seguida por Nordeste (13,74- 23,36%), Sudeste (13,17- 46,9%), Centro-Oeste (11,61 – 6,53%) e Sul (11,04 – 16,58%). O ano com maior taxa foi 2016, seguido por 2015, 2018, 2017 e de 2019 cujas taxas foram, respectivamente, iguais a 13,3; 13,16; 12,68; 12,66; 12,4. A caracterização da mortalidade por IR nas diversas regiões do Brasil mostrou predomínio na região Norte, em indivíduos das raças indígena e branca, no sexo feminino e em idade igual ou superior a 80 anos. Verificou-se que as taxas se mantiveram ao longo dos últimos anos, o que corrobora a necessidade de medidas mais efetivas de controle, conscientização acerca da patologia, e incentivo à busca ativa e precoce pelo atendimento médico.
Databáze: OpenAIRE