Stents auto-expansíveis versus balão-expansíveis para tratamento de lesões em vasos de fino calibre: estudo com ultra-som intracoronário tridimensional

Autor: Peter J. Fitzgerald, Robert Whitbourn, Andrea Abizaid, Amanda G. M. R. Sousa, Rodolfo Staico, Alexandre Abizaid, Luiz Alberto Mattos, Luiz Fernando Tanajura, Daniel Chamié, Fausto Feres, Fernando Devito, J. Eduardo Sousa, Jose de Ribamar Costa
Rok vydání: 2008
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.16 n.3 2008
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva
Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)
instacron:SBHCI
ISSN: 2179-8397
DOI: 10.1590/s2179-83972008000300017
Popis: INTRODUÇÃO: Intervenção coronária percutânea em vasos de fino calibre (VF) está associada a piores resultados imediatos e tardios, com elevadas taxas de reestenose. Estudos prévios têm sugerido que stents auto-expansíveis causam menos injúria vascular no momento do implante, com expansão de seus volumes com o tempo, gerando maiores áreas luminais que stents balão-expansíveis. A influência desses fenômenos em VF ainda é desconhecida. OBJETIVOS: Avaliar as propriedades mecânicas e a eficácia do novo stent CardioMind® no tratamento de lesões em VF em comparação ao stent balão-expansível Multi-Link Pixel® (Pixel). MÉTODO: Treze pacientes portadores de lesões únicas primárias, < 14 mm de extensão, em artérias coronárias nativas < 2,5 mm de diâmetro, foram tratados com o stent CardioMind® e comparados a uma coorte histórica de 25 pacientes, com os mesmos critérios de inclusão, tratados com o stent Pixel®. Ultrasom intracoronário (USIC) seriado foi realizado pós-procedimento e aos 7,3 ± 1,0 meses. RESULTADOS: A média das idades foi de 58,1 ± 9,9 anos, com 60,5% do sexo masculino e 39,4% diabéticos. Ambos os stents produziram volumes de hiperplasia neo-intimal (HNI) semelhantes (volume de HNI indexado: 1,45 ± 0,46 mm³/mm para o CardioMind® vs. 1,66 ± 1,02 mm³/mm para o Pixel®; p = 0,48). Entretanto, o stent CardioMind® apresentou expansão de 12% em seus volumes, gerando menor porcentual de obstrução volumétrica intra-stent (31,94 ± 8,19% vs. 39,90 ± 4,72%; p = 0,0005). Nenhum dos tipos de stent causou injúria nos segmentos de borda. CONCLUSÕES: A análise seriada com USIC demonstrou que os stents CardioMind® e Pixel® produziram volumes semelhantes de tecido neo-intimal. Entretanto, a expansão continuada dos volumes do CardioMind® promoveu maior volume luminal e menor porcentual de obstrução intra-stent. Ambos os stents foram inócuos aos segmentos das bordas.
Databáze: OpenAIRE