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Resumo O presente artigo tem como objetivo estabelecer relações entre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Referencial Curricular Gaúcho (RCG), buscando compreender as transformações ocorridas no decorrer das traduções realizadas, em especial nos anos iniciais do ensino fundamental. A pesquisa é documental e a análise dos dados é de caráter descritivo. As informações presentes nos documentos analisados foram sistematizadas e organizadas valendo-se de três eixos emergentes: 1) democracia e participação; 2) identidade; e 3) ausências. Em seguida, passa-se a discutir as habilidades e as traduções realizadas no âmbito das áreas do conhecimento. Após a análise dos documentos e, com base nas teorias de Basil Bernstein e Jose Gimeno Sacristán, conclui-se que o RCG, em alguns casos, apresenta reescrita das habilidades previstas na BNCC, alterando a ordem das palavras, sendo uma tradução do documento nacional com poucas recontextualizações. Com isso, entende-se que a BNCC, que deveria ser um documento orientador, acaba por se tornar o próprio currículo devido à forte classificação exercida frente às traduções realizadas, como o RCG. Abstract This article aims to establish relationships between the National Common Curricular Base (BNCC, in Portuguese) and the Gaucho Curricular Reference (RCG, in Portuguese), seeking to understand the changes that occurred during the translations that were made, especially in the early years of elementary school. The research is documentary and data analysis is descriptive. The information presented in the documents used for the analysis was systematized and organized using three emerging axes: 1) democracy and participation; 2) identity; and 3) absences. Then, the skills and translations carried out within the areas of knowledge are discussed. After analyzing the documents and, based on the theories of Basil Bernstein and Jose Gimeno Sacristán, the conclusion is that the RCG, in some cases, presents a rewrite of the skills provided for in the BNCC, changing the word order, being a translation of the national document with few recontextualizations. Thereby, it is understood that the BNCC, which should be a guiding document, ends up becoming the curriculum itself due to the strong classification against the translations performed, such as the RCG. Resumen Este artículo tiene como objetivo establecer relaciones entre la Base Nacional Común Curricular (BNCC) y el Referencial Curricular Gaucho (RCG), buscando comprender los cambios ocurridos durante las traducciones realizadas, especialmente en los primeros años de la educación primaria. La investigación es documental y el análisis de datos es descriptivo. La información presente en los documentos analizados fue sistematizada y organizada a partir de tres ejes emergentes: (a) democracia y participación; (b) identidad; y, (c) ausencias. Más adelante, se discuten las habilidades y traducciones realizadas dentro de los campos del conocimiento. Después de analizar los documentos y con base en las teorías de Basil Bernstein y José Gimeno Sacristán, se concluye que el RCG, en algunos casos, presenta reescritura de las habilidades previstas en la BNCC, cambiando la orden de las palabras, siendo una traducción del documento nacional con pocas recontextualizaciones. Con eso, se entiende que la BNCC, que debe ser un documento orientador, acaba convirtiéndose en el propio currículo por la fuerte clasificación que se ejerce frente a las traducciones realizadas, como el RCG. |