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O presente trabalho discute de que maneira o corpo da mulher lésbica e gorda é representado socialmente e como o seriado Orange Is The new Black, produzido e distribuído pela streaming Netflix, aborda essa representação. Adotamos como procedimento metodológico a revisão de literatura e o estudo de caso, da perspectiva de Jorge Duarte. Discutimos o conceito de gordofobia e sua relação com os media a partir das pesquisas de Agnes Arruda. Com o suporte de Naomi Wolf, Silvia Federici, Silvana Vilodre Goellner e Tania Navarro Swain, abordamos as relações de gênero e as construções dos padrões estabelecidos pela sociedade heterocisnormativa. Consideramos que, apesar da proposta do seriado analisado ser a de incluir narrativas que propõem demonstrar a diversidade das representações das mulheres, quando observamos a representação do corpo lésbico e gordo, os estereótipos construídos socialmente continuam sendo reproduzidos. |