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Atualmente mais da metade das novas infecções pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), afetam os jovens de 15 a 24 anos de idade. Dados do Ministério da Saúde comprovam que mais de 70% dos casos de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), correspondem a indivíduos entre 20 e 39 anos, sendo que uma parcela considerável contraiu o vírus na adolescência. Objetivo: Identificar o aumento da incidência do HIV entre jovens e a aderência da profilaxia de pré-exposição (PREP) como intervenção. Metodologia: Pesquisa integrativa, realizada entre artigos publicados nos anos de 2015 a 2019. Resultados: O estudo demonstrou que 2017 foi o ano em que mais se publicou, perfazendo um total de 60%. Os artigos pesquisados demonstraram que a PrEP é uma medicalização de prevenção pré- exposição que consiste no uso de antirretrovirais (ARV) que impede que o HIV se estabeleça e se espalhe pelo corpo. A PrEP não previne outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e, portanto, deve ser combinada com outras formas de prevenção. Está disponível como estratégia de prevenção ao HIV desde o ano de 2017 no Brasil. Conclusão: Os estudos demonstraram que os jovens têm a iniciação sexual precoce, comportamento de risco, e conhecimento insuficiente acerca de métodos preventivos para promover a autopercepção sobre os riscos de infeções sexualmente transmissíveis. A PrEP é uma medicação introduzida recentemente no Brasil, portanto, pouco conhecida entre a população jovem, sobretudo por ser destinada para um público alvo |