Fixação de três pontos de fratura do complexo Órbito-Zigomático-Maxilar: relato de caso/ Fixation of three fracture points of the Orbit- Zygomatic-Maxillary Complex: case report

Autor: Juliana Maria Araújo Silva, Clara Maria Bezerra de Almeida, Fátima Karoline Araújo Alves Dultra, Lorena Mendonça Ferreira, Marcelo Oldack Silva dos Santos, Dimas Albertiny Barradas de Souza Varela
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol 4, No 2 (2021); 9311-9324
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 2 (2021); 9311-9324
Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 2 (2021); 9311-9324
ISSN: 2595-6825
Popis: O uso da bicicleta foi mundialmente ampliado devido ao baixo custo e caráter sustentável. No entanto, acidentes ciclísticos representam alta incidência nos traumas faciais, atingindo frequente o terço médio da face, sobretudo, o osso zigomático. Tais fraturas podem causar defeitos estéticos adversos e perturbações das funções oculares e mandibulares. Além disso, fraturas do complexo orbito-zigomático-maxilar (COZM) são desafiadoras para os cirurgiões bucomaxilofaciais, devido anatomia tetrápode do zigoma. Desse modo, o objetivo deste artigo é relatar um caso de paciente vítima de acidente ciclístico com fratura de COZM, abordado pela equipe de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Geral do Estado (HGE). Paciente do sexo masculino, 49 anos, faioderma, cursando com fratura do complexo órbito-zigomático-maxilar e arco zigomático esquerdos. Após avaliação clínica e com base nos achados imaginológicos foi indicado tratamento cirúrgico. Foram eleitos os acessos em fundo de vestíbulo maxilar, subtarsal e superciliar esquerdos, realizando redução e fixação interna rígida das fraturas em três pontos, com 02 placas retas do sistema 2.0 mm, nas regiões de sutura fronto- zigomática e rebordo infraorbitário, respectivamente, e 01 placa em L do sistema 2.0 mm, no pilar zigomático-maxilar, garantindo maior estabilidade desse complexo. O tratamento das fraturas de COZM varia de acordo com a gravidade do deslocamento, porém, frequentemente emprega-se a redução aberta com fixação interna rígida. Apesar disso, ainda não há um consenso a respeito da quantidade de pontos de fixação dessas fraturas. Embora a fixação de 2 pontos forneça estabilidade adequada ao zigoma fraturado minimamente deslocado, a fixação de 3 pontos oferece excelente acesso, redução e estabilidade tridimensional. Portanto, o cirurgião bucomaxilofacial deve formular uma estratégia operatória com objetivo de recuperar os contornos faciais, a mobilidade ocular e a abertura bucal, através do número de fixações que forneça os melhores resultados clínicos com as menores taxas de complicações.
Databáze: OpenAIRE