Avaliação das Características da População de uma Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos (1995-2000)

Autor: Cunha, F., Mota, T. C., Pinto, A. Teixeira, Aparício, J., Ribeiro, A., Carvalho, J., Carreiro, E., Almeida, F., Santos, L. Almeida
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2014
Předmět:
Zdroj: Portuguese Journal of Pediatrics (former Acta Pediátrica Portuguesa); Vol. 33 No. 2 (2002); Pag. 73-79
Portuguese Journal of Pediatrics; vol. 33 n.º 2 (2002); Pag. 73-79
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instacron:RCAAP
Portuguese Journal of Pediatrics, Vol 33, Iss 2 (2014)
ISSN: 2184-3333
Popis: A preocupação da sociedade com o direito de utilização e acesso a cuidados de saúde com qualidade torna a avaliação da «qualidade» num aspecto com crescente importância nos sistemas de saúde. O presente estudo pretendeu avaliar as características da população assistida na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do H. S. João (UCIP) durante um período de seis anos (1995-2000), bem como as taxas de mortalidade e de eficiência, de modo a permitir uma redefinição dos critérios de admissão e avaliação da qualidade dos serviços prestados. Foi efectuada a revisão das folhas de registo da pontuação do «Pediatric Risk of Mortality» (PRISM), utilizadas regularmente na UCIP. Do total de 1011 doentes avaliados verificaram-se 143 óbitos, correspondendo a uma taxa de mortalidade real, global, de 14,1%. A taxa de mortalidade prevista, a partir das probabilidades de morte individuais, foi de 15,6%. A taxa de mortalidade padronizada (TMP) foi de 0,905. A taxa de eficiência na admissão foi superior a 76,3%. A capacidade discriminativa do PRISM na nossa população, medida pela «Receiver Operating Characteristic», mostrou uma área sob a curva de 0,92 para a totalidade dos doentes avaliados, o que revela uma boa adaptação à nossa população, a exemplo do verificado em muitos outros estudos. Apesar da TMP ser inferior a um (0,905) não foi demonstrada a existência de diferença com significado estatístico entre a taxa de mortalidade real e a prevista pelo PRISM. Contudo, permite-nos afirmar a existência de um nível de qualidade assistencial equivalente à população de referência.
Portuguese Journal of Pediatrics, vol. 33 n.º 2 (2002)
Databáze: OpenAIRE