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Este artigo busca refletir sobre o ensino e aprendizagem da LIBRAS no curso superior a partir das experiências de uma professora universitária e aluna da licenciatura. Parte-se de uma reflexão sobre a cultura surda relacionada às conquistas legais e aos teóricos que vêm trabalhando sobre a temática, como Perlin (2004), Strobel (2008), Gesser (2009), entre outros. De acordo com o artigo 3º do Decreto 5.626/2005, a LIBRAS passou a ser disciplina curricular obrigatória na formação dos professores. No entanto, percebe-se que em um semestre não há tempo suficiente para adquirir proficiência no idioma e preparar professores para alfabetizar pessoas surdas. O artigo conclui que, para garantir o direito à diversidade e a inclusão de pessoas surdas em classes orais, é necessário o comprometimento de todos - Estado, instituições educacionais, professores e sociedade em geral - para com a luta, respeito e educação da comunidade surda. |