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Os estudos sobre as crenças de aprendizes de línguas tiveram início com a mudança de visão dentro da LA, a qual deixou de compreender a aprendizagem de línguas como produto e passou a entendê-la como processo. A partir de então, o aprendiz passou a ocupar um lugar especial dentro deste cenário, pois pesquisadores começaram a perceber que os aprendizes carregavam consigo todas as suas experiências cognitivas, afetivas, sociais, experienciais, estratégicas e políticas, as quais contribuíam de forma positiva ou negativa para a aprendizagem de línguas. O objetivo deste artigo é apresentar as crenças de alunos do curso de Letras da Universidade Regional do Cariri (URCA) sobre o erro e a correção de erros em textos escritos em língua inglesa, bem como mostrar os avanços alcançados por eles durante a reescrita. Para atingir este objetivo, conduzimos uma pesquisa exploratório-descritiva de caráter quali-quantitativo a fim de analisar as produções escritas de nove alunos do II semestre do curso de Letras da URCA. A análise dos dados nos permitiu concluir que houve progresso durante a reescrita dos textos, constatado pela diminuição dos erros entre a escrita e a reescrita. Os informantes creem que seu aprendizado de inglês está entre bom, regular e satisfatório e consideram o erro como algo fora do padrão da língua, mas positivo por incrementar sua aprendizagem. Seis dos nove informantes disseram se sentir à vontade quando são corrigidos. Os demais afirmaram não gostar de ser corrigidos e que a correção é um momento de pressão e desestímulo, apesar de importantes para a aprendizagem. Para fundamentar esta pesquisa nos apoiamos em Alvarez (2007), Barcelos (2004), Santos; Vieira (2012), Selinker (1972), Silva (2004), Silva (2007).Palavras-chave: Interlíngua. Correção de Erros. Crenças. Aprendizagem de língua inglesa. |