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O campo temático do meio ambiente será objeto desta reflexão tanto por este envolver, na atualidade, a articulação da ciência, tecnologia, política e gestão, quanto por ser uma questão social voltada a uma integração que possibilite novas relações homem-natureza. Na medida em que o patrimônio ambiental não existe fora do conhecimento e da avaliação do estado dos recursos naturais e dos processos invisíveis, esta análise recai nos modos desta articulação no âmbito da comunicação em museus, em particular nas regras de legitimação e autoridade da produção social do conhecimento que institucionaliza disciplinas, especializações e campos. Os museus têm seu alinhamento conceitual de acordo com o modo de produção e difusão do conhecimento decorrente da temática a ser tratada e, ao mesmo tempo, da sua relevância e pertinência na sociedade, como um espaço social onde circulam conhecimentos, decisões e ações que fazem sentido para os diferentes grupos. Para tal, discutir-se-ão os conceitos de “regime de conhecimento” de Werner Rammert, de “representação” de Bruno Latour, de “mediação” de Jean Davallon e de “informação” de Maria Nélida González de Gómez.Referência eletrônica do capítulo do livro:ROCHA, Luisa Maria Gomes de Mattos. Ciência, tecnologia, política e comunicação: o desafio da ação comunicativa dos museus ante as novas formas de produção e distribuição do conhecimento. In: GÓMEZ, Maria Nélida González de; RABELLO, Rodrigo (org.). Informação: agentes e intermediação. Brasília: IBICT, 2017. P. 239-310. ISBN: 978-85-7013-107-2. Disponível em: . Acesso em: [inserir data de consulta].DOI: 10.6084/m9.figshare.12509369 |