QUAND LE CONTEXTE EST IMPORTANT: ANALYSE DU REMANIEMENT MINISTÉRIEL EN ARGENTINE ET AU BRÉSIL APRÈS LA REDÉMOCRATISATION
Autor: | Mariana Gené, Adriano Codato, Renato Monseff Perissinotto |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: |
H1-99
Méthode Kaplan-Meier Démission ministérielle Recrutamento ministerial 05 social sciences Présidentialisme à parti unique Demissão ministerial General Social Sciences One-party presidentialism Coalition presidentialism Ministerial recruitment Método Kaplan-Meier Présidentialisme de coalition 0506 political science Social sciences (General) Ministerial dismissal Presidencialismo de coalizão 0502 economics and business Kaplan-Meier method 050602 political science & public administration 050207 economics Recrutement ministériel Presidencialismo de partido único |
Zdroj: | Revista Brasileira de Ciências Sociais, Vol 35, Iss 104 (2020) Revista Brasileira de Ciências Sociais v.35 n.104 2020 Revista Brasileira de Ciências Sociais Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS) instacron:ANPOCS Revista Brasileira de Ciências Sociais, Volume: 35, Issue: 104, Article number: e3510412, Published: 20 JUL 2020 |
ISSN: | 0102-6909 |
Popis: | Este artigo testa duas hipóteses sobre sobrevivência ministerial em dois tipos de regimes presidenciais, o presidencialismo de coalizão (Brasil) e o de partido único (Argentina). Primeiro, supõe-se que ministros no Brasil teriam tempo de vida no cargo menor que na Argentina pela necessidade de acomodar demandas da coalizão partidária. Em seguida, sugere-se que as razões de saída de ministros seriam diferentes justamente porque as lógicas de nomeação são distintas nos dois presidencialismos. A primeira hipótese é avaliada por meio dos testes de sobrevivência Kaplan-Meier. A segunda hipótese é analisada por meio da identificação das razões de saída dos ministros em fontes primárias. A literatura enfatiza que arranjos institucionais afetam o tempo de permanência dos ministros nos seus cargos e as razões pelas quais são demitidos, mas concluímos que somente a inclusão dos contextos políticos e econômicos de cada período presidencial nos ajuda a entender plenamente a dinâmica da sobrevivência ministerial em cada país. This article tests two hypotheses concerning ministerial survival in two types of presidential regimes, namely coalition presidentialism (Brazil) and single party presidentialism (Argentina). First, it is assumed that ministers in Brazil would present a shorter life span in their positions than in Argentina, due to the need to accommodate party coalition demands. Subsequently, it is suggested that the reasons for ministers leaving their positions would be different precisely because the appointment logics of both presidential regimes are distinct. The first hypothesis is assessed by applying Kaplan-Meier survival tests. The second hypothesis is analyzed by identifying the reasons ministers left their positions, using primary sources. The literature emphasizes that institutional arrangements affect minister permanence lengths in their positions and the reasons by which they are dismissed, although we conclude that only the inclusion of the political and economic contexts of each presidential period aid towards a full understanding of ministerial survival dynamics in each country. Cet article analyse deux hypothèses sur la « survie ministérielle » dans deux types de régimes présidentiels, le présidentialisme de coalition (Brésil) et le présidentialisme de parti unique (Argentine): Premièrement, les ministres brésiliens resteraient moins longtemps à leur poste que leurs collègues argentins en fonction des demandes de la coalition des partis. Deuxièmement, les raisons des départs des ministres des deux pays ne sont pas les mêmes à cause de logiques de nomination différentes dans les deux régimes. La première hypothèse est évaluée par l’estimateur de Kaplan-Meier, la seconde par l’identification des motifs ayant entraîné leur sortie du gouvernement. Si les études indiquent que les arrangements institutionnels affectent la durée du mandat des ministres et les raisons de leur révocation, nous pensons que seule l’inclusion des contextes politico-économiques de chaque période présidentielle aide à comprendre pleinement la dynamique de la survie ministérielle dans chaque pays. |
Databáze: | OpenAIRE |
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