Homocistéina e metilenotetrahidrofolato redutase em indivíduos submetidos à angiografia coronariana
Autor: | Adriano de Paula Sabino, Luciana Moreira Lima, Andréia Assis Loures-Vale, Marinez O. Sousa, José Carlos Faria Garcia, Ana Paulo Fernandes, Jamil Abdala Saad, Maria das Graças Carvalho, Cirilo Pereira da Fonseca Neto |
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Rok vydání: | 2007 |
Předmět: |
Gynecology
Coronary angiography medicine.medical_specialty Homocisteína Homocysteine biology metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) business.industry Surgery chemistry.chemical_compound chemistry Methylenetetrahydrofolate reductase biology.protein Medicine angiografia coronariana Cardiology and Cardiovascular Medicine business |
Zdroj: | Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.88 n.2 2007 Arquivos Brasileiros de Cardiologia Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) instacron:SBC |
ISSN: | 0066-782X |
Popis: | OBJETIVO: Determinar os níveis plasmáticos de homocisteína e a incidência do polimorfismo C677T no gene da enzima metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) em um grupo de indivíduos submetidos a angiografia coronariana, buscando estabelecer a possível correlação entre esses parâmetros e a gravidade da doença arterial coronariana (DAC), bem como investigar a correlação entre hiper-homocisteinemia e a presença do polimorfismo. MÉTODOS: Vinte indivíduos com ausência de ateromatose nas coronárias (controles), quatorze indivíduos apresentando ateromatose leve/moderada e vinte e nove indivíduos apresentando ateromatose grave foram avaliados. RESULTADOS: Para o parâmetro homocisteína foram observadas diferenças significativas entre as médias dos grupos controle e ateromatose grave (p < 0,001). Entre os demais grupos não foram observadas diferenças significativas. O grupo ateromatose grave apresentou uma freqüência de 62,0% e 6,9% para o polimorfismo C677T no gene da enzima MTHFR, em heterozigose e homozigose, respectivamente. Entretanto, não foi observada correlação entre a presença da mutação e hiper-homocisteinemia. Foi observada uma correlação positiva da ordem de 41,91% (p < 0,001) entre hiper-homocisteinemia e a presença de DAC. CONCLUSÃO: O achado mais importante deste estudo foi a associação entre hiper-homocisteinemia e a presença de estenose coronariana superior a 70%; entretanto, permanece a dúvida se o aumento da concentração plasmática de homocisteína constitui um fator determinante para o agravamento da lesão aterosclerótica nas coronárias ou se o mesmo é uma conseqüência desta lesão. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |