Conhecimento de enfermeiros de Unidades de Terapia Intensiva acerca da notificação de eventos adversos
Autor: | Giuliano Stellute, Márcia Mariano de Araújo Kröger, Acácia Maria Lima de Oliveira Devezas, Graziela Ramos Barbosa de Souza, Luciana Soares Costa Santos |
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Rok vydání: | 2018 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da USP (Biblioteca Digital da Produção Intelectual) Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
ISSN: | 1809-3019 |
Popis: | Objetivo: Verificar o conhecimento de enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto sobre a ocorrência e notificação de eventos adversos (EA). Método: Pesquisa de campo, exploratória, descritiva, de natureza quantitativa, realizada entre treze (13) enfermeiros intensivistas. Os dados foram coletados por meio de um questionário semiestruturado, aplicado em duas UTIs de um Hospital geral e público da cidade de São Paulo, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição (sob número 797188). Resultados: Conceitualmente, os enfermeiros descreveram EA como erros, não conformidades ou eventos inesperados, causados ao paciente pela equipe médica ou de Enfermagem, direta ou indiretamente, cujas complicações oferecem algum tipo de risco ou dano. A ocorrência de dano real ou potencial à vida do paciente foi percebida por todos os enfermeiros. Especificamente nas UTIs pesquisadas, todos citaram que os EA ocorrem com frequência e que realizam a notificação dos mesmos. Quanto ao tipo, o EA mais comum é a perda de dispositivos terapêuticos. Para oferecer uma assistência de Enfermagem segura ao paciente é essencial que o enfermeiro que atua em UTI amplie seu repertório de conhecimentos técnico-científicos relacionados aos EA e torne-se capaz de identificar tanto os fatores de risco predisponentes ou existentes no ambiente de cuidado quanto valorize a notificação dos mesmos, para rastrear causas e efeitos, planejar e implementar sistemas para prevenir, corrigir ou mitigar acidentes, lesões ou outras ocorrências que envolvam pacientes, familiares, profissionais e a estrutura assistencial. Também, é fundamental estabelecer não uma cultura punitiva frente à ocorrência de EA, mas uma cultura que estimule a reflexão e aprendizado a partir destes eventos.Descritores: Segurança do Paciente, Unidades de Terapia Intensiva, Educação em Enfermagem, Gestão da Segurança |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |