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Este artigo é um esforço intelectual para compreender uma parte das transformações territoriais ocorridas na fronteira amazônica, especificamente o Sudeste Paraense. Tendo em vista esse enfoque, buscamos lançar um olhar sobre a trajetória histórica da fronteira tentando capturar os principais desdobramentos na malha territorial. A premissa teórica subjacente a análise é de que as determinações gerais da reprodução do capital incidentes ao longo do tempo animaram os sujeitos sociais a impingir mudanças territoriais. Logo, as principais atividades econômicas desenvolvidas no Sudeste Paraense: caucho, castanha, madeireira, pecuária e mineração, são responsáveis por instrumentalizar os sujeitos sociais que atuam no território. O recorte temporal foi estipulado a partir da primeira atividade relevante conduzida no Sudeste Paraense até os dias atuais. E a representação cartográfica procurou capturar os momentos chaves de cada uma dessas atividades econômicas. |