Physical activity and HIV infection: a critical review

Autor: Vitor A. Lira
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 1999
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Volume: 5, Issue: 3, Pages: 107-99, Published: JUN 1999
Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Vol 5, Iss 3, Pp 99-107 (1999)
Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.5 n.3 1999
Revista brasileira de medicina do esporte
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
instacron:SBMEE
Popis: A maioria dos estudos acerca dos efeitos da prática regular de exercícios físicos sobre o sistema imunológico de portadores do HIV envolve principal ou exclusivamente atividades aeróbias. Melhorias no condicionamento cardiorrespiratório e na saúde mental, com pouca ou nenhuma influência sobre variáveis relacionadas ao sistema imunológico (CD4, CD4/CD8, nº de cópias de RNA viral), têm sido reportadas. Comumente, tais estudos apresentam amostras reduzidas, com elevada evasão, nas quais indivíduos com distintos comprometimentos imunológicos (diferentes estágios da infecção) são submetidos ao mesmo programa de treinamento e seus resultados avaliados conjuntamente. O objetivo desta revisão foi identificar o nível de evidência científica e o grau de recomendação de exercícios aeróbios, de força e flexibilidade abordados nos principais estudos longitudinais investigando as influências físicas, psicológicas e/ou imunológicas da prática sistemática de atividades físicas em portadores do HIV. A partir disso, buscou-se também determinar linhas básicas para a prescrição de exercícios e para o desenvolvimento de estudos futuros. Verificou-se que nenhum estudo revisado apresentava nível I de evidência, o que significa haver um risco relevante de erro em relação às inferências estabelecidas. Freqüentemente, indivíduos em estágios mais avançados da infecção encontravam-se em menor número nas amostras, minimizando suas influências nos resultados. Em adendo, os estudos mais consistentes metodologicamente (nível II de evidência) compreendiam curta intervenção (6 a 12 semanas), o que inviabilizava a identificação de tendências negativas, principalmente em resposta aos exercícios mais intensos. Logo, uma prescrição segura de exercícios precisa levar em consideração: idade, sexo, história pregressa de atividade física, condicionamento físico, comprometimento orgânico e o objetivo do portador. As mesmas considerações cabem para o delineamento de estudos futuros, sendo de vital importância investigar os efeitos imunológicos de diferentes tipos de exercícios também em crianças e mulheres infectadas pelo HIV. Most studies related to the effect of exercise training on the immune system of HIV infected individuals involve primary or only aerobic type exercises. Improvement on cardiorespiratory fitness and mental health, with little or no influence on variables related to the immune system (CD4, CD4/8, number of virus RNA copies) have been reported. Such studies usually presented small series with high dropout rates, in which individuals with distinct levels of immune involvement (different stages of infection) were submitted to the same exercise programs and with results being evaluated together. The purpose of this review was to identify the level of scientific evidence and the degree of recommendation for aerobic, strength, and flexibility exercises adopted by major longitudinal studies investigating physical, psychological, and immune influences of exercise training on HIV infected individuals. Considering the foregoing, basic lines of exercise prescription and future research were also established. The authors verified that none of the studies reviewed presented level I of evidence, which implies a relevant risk of error in relation to design inferences. Individuals with more advanced stages of infection often represented a minority of the subjects, thus minimizing their influence on the results. In addition, the most consistent studies in terms of method (level II of evidence) used a short period for intervention (6 to 12 weeks), thus making it impossible to identify negative trends, particularly with respect to more intense exercise. Therefore a safe exercise prescription should take into account age, gender, physical activity history, physical fitness, organic involvement, and the goals of the infected subject. Similar concerns apply to future studies, i.e., the investigation of immune effects of different types of exercise also in infected children and women is of vital importance.
Databáze: OpenAIRE