¿Una profesión 'women friendly' ? : lo que está en juego en la organización del trabajo de docentes francesas y españolas

Autor: Julie Jarty
Jazyk: Spanish; Castilian
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Laboreal, Vol VIII, Iss 1, Pp 56-71 (2012)
Popis: Este artículo apunta a esclarecer los mecanismos de diferenciación sexuada referidos a las prácticas de organización del trabajo en el seno de una profesión cuyo nivel de estrés se revela particularmente elevado : la enseñanza de segundo grado. Este estudio establece una comparación entre Francia y España, dos países cuyas normas profesionales en materia docente difieren y conllevan compromisos singulares al trabajo.Apoyándose sobre los resultados de una encuesta cualitativa, la autora concede una importancia central a los discursos y representaciones que los individuos desarrollan acerca de sus experiencias profesionales.La consideración de los distintos marcos de trabajo (profesionales y extra-profesionales) permite formular una hipótesis : a pesar de no traducirse del mismo modo en los dos países estudiados, los acomodamientos espacio-temporales sexo-diferenciados tienen repercusiones en lo que a la salud se refiere, especialmente en términos de estrés. Sin embargo, la sensación de “desbordamiento” frecuentemente detectada constituye una percepción mal (re)conocida, e incluso públicamente inconfesable en una profesión recubierta de un aura family friendly. Este artigo visa dar visibilidade aos mecanismos de diferenciação sexuada no que diz respeito às práticas de organização do trabalho no seio de uma profissão em que o nível de stresse se revela particularmente elevado : o trabalho docente no(s) ciclo(s) de ensino destinado(s) a crianças com uma idade superior aos 11 anos. Neste âmbito, é estabelecida uma comparação entre França e Espanha, dois países cujas normas profissionais de ensino diferem entre si e convocam um compromisso singular no trabalho.Apoiando-se nos resultados de uma pesquisa qualitativa, a autora atribui uma importância central aos discursos e representações que os indivíduos sustentam sobre as suas experiências profissionais. A consideração dos diferentes contextos de trabalho (profissionais e extra-profissionais) permite avançar uma hipótese : embora não se traduza da mesma forma nos dois países, as estratégias espacio-temporais sexo-diferenciadas têm consequências do ponto de vista das experiências no plano da saúde, nomeadamente em termos de stresse. Todavia, a sensação de "sobrecarga", frequentemente identificada, permanece mal (re)conhecida, e até mesmo publicamente inconfessável, numa profissão considerada family friendly. Cet article vise à éclairer les mécanismes de différenciation sexuée des pratiques d’organisation du travail au sein d’une profession où le niveau de stress est particulièrement élevé : l’enseignement du second degré. Il prend pour point de comparaison la France et l’Espagne, deux pays où les normes professionnelles enseignantes différent et engendrent un engagement singulier dans le travail.S’appuyant sur les résultats d’une enquête qualitative, l’auteure accorde une importance centrale aux discours et représentations que les individus posent sur leurs expériences au travail.La prise en compte des différents cadres de travail (professionnels et extra-professionnels) permet d’étayer une hypothèse : sans se traduire de la même manière dans les deux pays, les arrangements spatio-temporels sexo-différenciées ont des conséquences du point de vue des expériences de santé, notamment en termes de stress. Toutefois, le sentiment de “ débordement », fréquemment identifié, demeure mal (re)connu, voire publiquement inavouable dans une profession réputée family friendly. This paper seeks to clarify the mechanisms of gender-based differentiation in everyday practices of work organization within a profession where employees face a particularly high level of stress : secondary school teaching. It compares France and Spain, two countries where the professional teaching standards differ, giving rise to a particular spatio-temporal involvement at work.Focusing on the results of a cross-national qualitative survey, the author gives prime importance to the speeches and representations that individuals use to describe their experiences at work.Taking into account the various working environments (career-related and non career-related), it leads us to observe that, without translating in the same way within the two countries studied, gender-differentiated spatial and temporal arrangements have ramifications from a health point of view. However, the identified feeling of “overload” is often going unrecognised, or even being officially disavowed, within this profession with a family-friendly reputation.
Databáze: OpenAIRE