Braquiterapia de alta taxa de dose como opção terapêutica nos tumores primários da traquéia

Autor: Viviane Rossi Figueiredo, Heloisa de Andrade Carvalho, Salim Aisen, Wilson L. Pedreira
Rok vydání: 2005
Předmět:
Zdroj: Clinics; v. 60 n. 4 (2005); 299-304
Clinics; Vol. 60 Núm. 4 (2005); 299-304
Clinics; Vol. 60 No. 4 (2005); 299-304
Clinics
Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
ISSN: 1807-5932
1980-5322
Popis: PURPOSE: To present experience with high dose-rate endobronchial brachytherapy in the treatment of primary tracheal tumors. PATIENTS AND METHODS: Four patients with nonresected primary tracheal tumors are presented: 2 cases of squamous cell carcinoma of the trachea, 1 of recurrent adenoid cystic carcinoma, and 1 with recurrent plasmacytoma. All received brachytherapy, alone or as a boost for primary irradiation, in 3 or 4 fractions of 7.5 Gy, calculated at a depth of 1 cm. Follow-up was considered to start from the end of brachytherapy. RESULTS: Local control was achieved in all cases at the time of first bronchoscopic evaluation. Two patients with squamous cell carcinoma died at 6th and 33rd months after brachytherapy, respectively. The first had no evidence of disease, and the latter had local recurrence. The other 2 patients were alive after 64 and 110 months of follow-up, respectively, both with no evidence of disease. Tracheal stenosis developed in these 2 cases, 22 and 69 months after brachytherapy. Tracheal stent placement was needed only for the patient with an adenoid cystic carcinoma. CONCLUSIONS: Endobronchial high dose-rate brachytherapy may be used for tracheal tumors, even as a boost for external beam irradiation, or in recurrences. Local control in 3 out of 4 patients indicates that individual cases may benefit from the treatment. Long-term survival may also be expected, mainly for tumors with adenoid cystic histology. OBJETIVO: Apresentar a experiência do tratamento de 4 pacientes com tumores primários de traquéia, não operados, submetidos à braquiterapia endobrônquica de alta taxa de dose. PACIENTES E MÉTODOS: Dois casos de carcinoma espinocelular, uma recidiva de carcinoma adenóide cístico e uma recidiva de plasmocitoma primário da traquéia. Todos receberam braquiterapia endobrônquica, exclusiva ou como reforço de dose da radioterapia externa. Foram administradas 3 ou 4 frações de 7,5 Gy cada, calculados a 1 cm de profundidade. O seguimento foi considerado a partir do término da braquiterapia. RESULTADOS: Em todos os casos houve resposta completa. Dois pacientes com carcinoma espinocelular evoluíram a óbito em 6 e 33 meses após a braquiterapia, o primeiro, sem evidência de doença e o outro por recidiva local, respectivamente. As outras 2 pacientes encontravam-se vivas após 64 e 110 meses de seguimento, sem evidência de doença. Esses 2 casos apresentaram estenose traqueal em 22 e 69 meses após a braquiterapia, sendo necessária a colocação de prótese traqueal apenas na paciente com carcinoma adenóide cístico. CONCLUSÕES: A braquiterapia endobrônquica de alta taxa de dose pode ser utilizada tanto como reforço de dose da irradiação externa quanto em recidivas. O controle local obtido em 3 de 4 pacientes indica que casos individuais podem se beneficiar desse procedimento. Sobrevida a longo prazo pode ser observada, principalmente nos casos de histologia adenóide cística.
Databáze: OpenAIRE