Fatores de risco e associados para a fome oculta de adolescentes em escola pública e privada do DF / Risk factors and associates for hidden hunger of adolescents in public and private schools in DF

Autor: Bruna Maria Pereira Santos, Bianca Machado Ferreira, Carlos Eduardo Gonçalves Condi, Polyana Andreza Vieira Perdiz, Amanda Costa Lima, Tiffany Pavelkonski Da Silva, Nayara Fernandes Viana Damasceno, Vanessa Alvarenga Pegoraro
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Development. 8:11186-11207
ISSN: 2525-8761
DOI: 10.34117/bjdv8n2-181
Popis: A fome oculta é decorrente da carência de micronutrientes que pode vir acompanhada de sobrepeso ou obesidade. Tal condição é um fator de risco para desenvolvimento de inúmeras doenças crônicas não transmissíveis que podem afetar em todos os ciclos de vida, mas no público infantil, a carência nutricional terá impacto no crescimento e desenvolvimento. Desse modo, a pesquisa objetivou identificar os fatores associados ao risco para a Fome oculta, além de promover conscientização sobre a temática entre crianças e adolescentes do Distrito Federal. Trata-se de estudo de corte transversal, descritivo e abordagem quantitativa, em escolas do Distrito Federal, com 200 adolescentes de ambos os gêneros, entre 12 a 17 anos. O presente estudo teve prevalência na participação de alunos do sexo feminino, sendo 62,0% na escola pública e 53,02% na escola privada, com a maioria dos entrevistados matriculados no turno matutino, responderam morar em lares com a presença do pai e da mãe (36,00% da escola pública e na privada, 61,74%). Os dados obtidos neste estudo apontaram que 65,22% dos alunos na rede pública e 80,95% na rede privada não possuem conhecimento sobre o tema “fome oculta”. Ao serem indagados sobre a realização do café da manhã, 63,05% na rede pública e 72,78% na rede privada responderam tomar café da manhã, e sobre fazer refeições assistindo televisão teve predominância em ambas as escolas. Em relação aos hábitos de consumo dos marcadores da alimentação saudável, entre estudantes da escola pública e particular, atingiram o maior índice com 65,22% e 78,91% para legumes e verduras, respectivamente. Ao comparar o consumo entre os marcadores da alimentação saudável e não saudável, houve consumo considerável para não saudável, pois 56,52% dos alunos da escola pública optaram por alimentos industrializados e 55,10% na rede privada optaram por guloseimas. Por fim, apesar das limitações que esta pesquisa devido a pandemia da COVID- 19, os dados obtidos corroboram com as hipóteses levantadas de que os hábitos dos adolescentes, como sedentarismo, ingestão de alimentos marcadores de alimentação não saudável (fast foods, ultraprocessados), omitir o café da manhã, não terem hábito de consumo dos marcadores de alimentação saudável, entre outros, são fatores associados ao risco para a fome oculta e associados.
Databáze: OpenAIRE