Fungos toxigenicos e micotoxinas em frutas secas e produção de ocratoxina A em uvas passas em condições de abuso
Autor: | Beatriz Thie Iamanaka |
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Přispěvatelé: | Menezes, Hilary Castle de, 1946, Taniwaki, Marta Hiromi, Sabino, Myrna, Junqueira, Valeria Christina Amstalden, Garcia, Nelson Horacio Pezoa, Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia de Alimentos, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2004 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
Popis: | Orientadores: Hilary Castle de Menezes, Marta Hiromi Taniwaki Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos Resumo: Resumo: o objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade das frutas secas comercializadas no Brasil, verificando quais os fungos mais comuns e sua capacidade para produção de ocratoxina A e aflatoxina, bem como analisar a presença destas toxinas nas frutas. No total foram avaliadas 119 amostras de frutas secas: uvas passas escuras (24 amostras), uvas passas claras (19), ameixas (21), figos (19), damascos (14) e tâmaras (22). As frutas secas eram provenientes da Argentina, Tunísia, Turquia, Chile, Espanha, Irã e Estados Unidos. Um total de 528 cepas de A. niger, A. carbonarius, A. ochraceus e A. fIavus foram isoladas e testadas quanto à produção de ocratoxina A para as três primeiras, e aflatoxinas para a última. A. niger foi a espécie fúngica predominante com 486 cepas isoladas e 24% foram produtoras de ocratoxina A. A porcentagem de infecção por essa espécie variou de O a 90% em amostras de uva passa escura, 0 a 86% em tâmaras, 0 a 60% em ameixa, 0 a 38% em figos e 0 a 8% em uva passa clara, com médias de 22, 8,6, 8,4, 4,5 e 0,5% respectivamente. Foram isoladas 38 cepas de A. ochraceus de tâmaras, uva passa escura e ameixa, com médias de porcentagem de infecção de 1,1, 0,8 e 0,5% respectivamente e 37% das cepas foram produtoras de ocratoxina A. A. fIavus foi isolado apenas de 1amostra de uva passa clara (9 cepas) e figo (1 cepa) e 100% foram positivas para aflatoxinas B1 e B2. As amostras de damasco seco apresentaram ausência de contaminação por qualquer fungo e por ocratoxina A. Verificou-se que as amostras de uvas passas escuras e figos apresentaram os maiores níveis de contaminação de ocratoxina A, com médias de 4,73 e 4,10'mu'g/kg,respectivamente. As tâmaras e ameixas apresentaram nível médio de contaminação por ocratoxina A menor que o limite de detecção (0,10'mu'g/kg).Não houve presença de aflatoxinas em todas as amostras de uva passa escura e apenas duas amostras de uva passa clara, estavam contaminadas com aflatoxina B1, com teores de 0,45 e 0,48'mu'g/kg. Nas amostras de figo, a presença de aflatoxinas foi mais freqüente. Foi encontrada presença de aflatoxinas em 55% das amostras. Com exceção de uma amostra, todas as demais apresentaram teores menores que 10'mu'g/kg. Numa a amostra o teor de aflatoxinas B1 e B2 excedeu 1500'mu'g/kg. A produção de ocratoxina A em frutas secas submetidas às condições externas de abuso de temperatura e umidade relativa, foi verificada. Amostras de uva passa escura mantida na própria embalagem de comercialização, naturalmente contaminada com fungos (A. niger), mas sem ocratoxina A, foram incubadas à temperatura de 30°C e umidade relativa maior que 90% durante 75 dias. A cada 15 dias foram retiradas amostras para análises de ocratoxina A, umidade e atividade de água. A porcentagem de infecção fúngica também foi calculada. O teor máximo de ocratoxina A produzido nestas condições foi de 30'mu'g/kg após 30 dias de incubação Abstract: The objective of this study was to evaluate the quality of dried fruitsold in Brazil, verifying what the most common fungi were and their capacity to produce ochratoxin A and aflatoxin, as well as, the presence of these toxins in the fruit. A total of 119 samples of dried fruit were analyzed: black sultanas (24 samples), white sultanas (19), plums (21), figs (19), apricots (14) and dates (22). The dried fruits were from Argentina, Tunisia, Turkey, Chile, Spain, Iran and the United States. A total of 529 strains of A. niger, A. carbonarius, A. ochraceus and A. fIavus were isolated and tested as to the production of ochratoxin A for the first three, and aflatoxins for the last. A. niger was the predominant fungus with 486 isolated strains and 24% were ochratoxin A producers. The percentage infection for these species varied trom 0 to 90% in black sultanas, 0 to 86% in dates, 0 to 60% in plums, 0 to 38% in figs and 0 to 8% in white sultanas, with average percentage infection of 22, 8.6, 8.4, 4.5 and 0.5% respectively. A total of 38 strains of A. ochraceus were isolated from dates, black sultanas and plums, with infection percentage averages of 1.1, 0.8 and 0.5% respectively and 37% of the strains were ochratoxin A producers. A. fIavus was isolated only from 1 sample of white sultanas (9 strains) and figs (1 strain) and 100% were positive for aflatoxin B1and B2. The apricot samples presented no contamination by any fungi ar ochratoxin A. It was verified that the black sultana and fig samples presented the highest levels of ochratoxin A, with averages of 4.73 and 4.10'mu'g/kg, respectively. The dates and plums presented average levels of ochratoxin A contamination lower than the detection limit (0,10'mu'g/kg).No aflatoxin was found in any of the samples of black sultanas and only two white sultana samples were contaminated with aflatoxin B1 (0.45 and 0.48'mu'g/kg). In the fig samples, the presence of aflatoxin was more common, found in 55% of these samples. With the exception of 1 sample, all of them presented contents lower than 10'mu'g/kg. In one sample the contents of aflatoxins B1 and B2 exceeded 1500'mu'g/kg.The production of ochratoxin A in dried fruit submitted to extreme external conditions of temperature and relative humidity, was verified. Black sultana samples in their original packaging, naturally contaminated with fungi (black aspergilli), but without ochratoxin A, were incubated at 30°C and at relative humidity of more than 90% for 75 days. Every 15 days, samples were taken for the analysis of ochratoxin A, moisture content and water activity. The percentage infection by fungi was also calculated. The maximum level of ochratoxin A produced under these conditions was 30'mu'g/kg after 30 days of incubation Mestrado Mestre em Tecnologia de Alimentos |
Databáze: | OpenAIRE |
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