Análise da variabilidade de medição interoperador de parâmetros pré e pós-operatórios em olhos com implante de lente de colâmero implantável (ICL) através da tomografia de coerência ótica do segmento anterior
Autor: | Pereira, Bruno, Pereira, Catarina, Lopes, Catarina, Narciso, Maria, Moura, Raquel, Silva, Sara, Rocha, Andreia |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Saúde & Tecnologia; n. 25 (2021); 05-09 Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instacron:RCAAP |
ISSN: | 1646-9704 |
Popis: | Introdução – As lentes ICL (Implantable Collamer Lens) são uma alternativa aos procedimentos refrativos mais convencionais. O seu implante pode desencadear complicações, que podem ser minimizadas se forem efetuadas medições pré e pós-operatórias fiáveis. O objetivo deste estudo é analisar a variabilidade interoperador das medições pré e pós-operatórias, utilizando imagens obtidas através de tomografia de coerência ótica do segmento anterior. Métodos – Utilizando o equipamento SD-OCT Spectralis®, dois ortoptistas mediram o diâmetro inter esporão escleral, o diâmetro pupilar e o vault, em 60 imagens de 30 olhos implantados com lentes ICL. Para a análise estatística foram utilizadas estatísticas descritivas, o teste t para o valor médio para amostras independentes, tendo-se ainda calculado o coeficiente de correlação intraclasse. Foram ainda construídos gráficos de dispersão de Bland-Altman Plot. Resultados – Avaliando o coeficiente de correlação intraclasse, todas as medições em estudo apresentaram uma concordância excelente entre os dois operadores. No teste t observaram-se diferenças estatisticamente significativas entre os dois operadores, apenas para as medições do vault, com possível impacto clínico. Quanto às medidas de diâmetro inter esporão escleral, apesar da ausência de diferenças estatisticamente significativas, existiram algumas diferenças com significância clínica que devem ser corrigidas no futuro. Conclusões – Diferenças de medição interoperador devem ser avaliadas estatisticamente, mas também clinicamente, pois apesar da ausência de diferenças estatisticamente significativas o seu impacto clínico deve ser avaliado, ponderado e, quando necessário, corrigido. Saúde & Tecnologia, N.º 25 (2021): Maio 2021 |
Databáze: | OpenAIRE |
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