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INTRODUÇÃO:O sono é um comportamento reversível de desligamento da percepção ao ambiente necessário para a manutenção da saúde física e cognitiva. Sua relação com o aprendizado é crucial para que o indivíduo consiga produzir aprendizado. No contexto escolar, a compreensão desse processo é essencial para garantir que as aulas sejam eficientes. Assim, este trabalho visa estudar a relação entre o cronotipo, o perfil comportamental e a efetividade das aulas práticas. MÉTODO: Para isso, foram selecionados 75 alunos de uma escola fundamental no município de Vitória de Santo Antão, Pernambuco, Brasil. Alunos do 6oou 9oano tiveram seu perfil comportamental de sono, ansiedade e cronotipo traçados por meio dos questionários de índice de qualidade de sono, IDATE traço-estado e o questionário de matutinidade-vespertinidade. Posteriormente, foram submetidos a três aulas práticas e ao final de cada aula foi aplicado um método avaliativo alternando entre mapa mental e questionário. RESULTADOS: Os resultados dos questionários de comportamento foram analisados conforme seus escores. Após a análise dos dados, observou-se que alunos com tendência a ansiedade e depressão obtiveram rendimentos baixos, independentemente da metodologia utilizada. Já alunos com distúrbios de sono apresentaram baixo desempenho, com exceção da metodologia de recurso multimídia aplicada para o ensino de ciências, em que, de modo geral, verificou-se um bom aproveitamento do conteúdo de ciências. Por fim, verificaram-se diferentes rendimentos nos perfis cronobiológicos dos alunos, em que alunos com perfis extremos obtiveram bons rendimentos em relação ao ensino-aprendizagem de ciências. CONCLUSÃO: Portanto, as disfunções de comportamento podem agir como um fator limitante no aprendizado, porém, dependendo do tipo de metodologia de ensino utilizada nas aulas práticas de ciências, isto pode ser atenuado.   |