Seria a Atmosfera Caótica?

Autor: Julio Buchmann, Isimar de Azevedo Santos
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2013
Předmět:
Zdroj: Anuário do Instituto de Geociências; Vol 36, No 2 (2013); 40-44
Anuário do Instituto de Geociências
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
Anuário do Instituto de Geociências, Vol 36, Iss 2, Pp 40-44 (2013)
ISSN: 1982-3908
0101-9759
Popis: The atmosphere has often been considered “chaotic” when in fact the “chaos” is a manifestation of the models that simulate it, which do not include all the physical mechanisms that exist within it. A weather prediction cannot be perfectly verified after a few days of integration due to the inherent nonlinearity of the equations of the hydrodynamic models. The innovative ideas of Lorenz led to the use of the ensemble forecast, with clear improvements in the quality of the numerical weather prediction. The present study addresses the statement that “even with perfect models and perfect observations, the ‘chaotic' nature of the atmosphere would impose a finite limit of about two weeks to the predictability of the weather” as the atmosphere is not necessarily “chaotic”, but the models used in the simulation of atmospheric processes are. We conclude, therefore, that potential exists for developments to increase the horizon of numerical weather prediction, starting with better models and observations. A atmosfera tem sido muitas vezes considerada “caótica” quando de fato o “caos” é uma manifestação dos modelos que a simulam, os quais não incluem todos os mecanismos físicos nela existentes. Uma previsão do tempo não se verifica perfeitamente depois de alguns dias de integração devido a não linearidade inerente às equações dos modelos da hidrodinâmica. As ideias inovadoras de Lorenz conduziram ao uso da previsão por conjunto, com melhorias flagrantes na qualidade das previsões. O presente estudo se contrapõe à afirmação de que “mesmo com modelos e observações perfeitas, a natureza ‘caótica' da atmosfera imporia um limite finito de cerca de duas semanas para a previsibilidade do tempo”, uma vez que a atmosfera não é necessariamente “caótica”, mas sim os modelos usados na simulação de seus processos. Conclui-se, portanto, que há espaço para o desenvolvimento no sentido de aumentar os horizontes da previsão numérica do tempo, a partir de melhores modelos e melhores observações.
Databáze: OpenAIRE