Campos de Morte: Meio Ambiente, Agência, e a Conquista Fascista da Líbia Colonial
Autor: | Roberta Pergher |
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Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Perspectivas-Journal of Political Science |
ISSN: | 2184-3902 1646-2157 |
Popis: | The article seeks to reflect on the question of "nature’s agency" in histories of violence. It thus revisits the choices and outcomes of Fascist policy in Libya by foregrounding the colony’s ecology. The determination to win a war on inhospitable terrain led to the regime’s decision to set up concentration camps for Bedouin tribes and their herds in the desert-like and semiarid areas of Cyrenaica, which in turn had a murderous effect on humans and animals. From there, the article moves on to the second phase of Italian conquest, when the defeat of the anticolonial resistance turned into a "conquest of nature", with the agricultural reclamation of the highlands of Cyrenaica for Italian settlers. These agricultural centers and their people, which might at first sight seem bucolic and benign, were just as injurious to the Bedouin ecology predating the Italian occupation as were the concentration camps. The conclusion ponders the moral imperatives in writing histories of Fascist violence and the openings for environmental history. O artigo procura refletir sobre a questão da "agência da natureza" nas histórias de violência. Assim, revisita as escolhas e resultados da políticas fascista na Líbia, colocando em primeiro plano a ecologia da colónia. A determinação de vencer uma guerra num terreno inóspito, levou à decisão do regime de criar campos de concentração para tribos beduínas e seus rebanhos nas áreas desérticas e semiáridas da Cirenaica, que por sua vez tiveram um efeito assassino em humanos e animais. A partir daí, o artigo segue para a segunda fase da conquista italiana, quando a derrota da resistência anti-colonial se transformou numa "conquista da natureza", com a recuperação agrícola das terras altas da Cirenaica para os colonos italianos. Esses centros agrícolas e o seu povo, que à primeira vista poderiam parecer bucólicos e benignos, eram tão prejudiciais à ecologia beduína anterior à ocupação italiana quanto os campos de concentração. A conclusão pondera sobre os imperativos morais em escrever histórias de violência fascista e as aberturas para a história ambiental. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |